Jair Bolsonaro (PL) disse nesta sexta-feira (8) que recebeu um convite do primeiro-ministro de Israel , Benjamin Netanyahu , para visitar a zona de conflito com o Hamas . A revelação aconteceu durante um evento realizado em Salvador, na Bahia, com a presença de aliados.
“[Recebi o convite] para que eu visite aquela região do conflito, ou melhor, do massacre, da covardia, do terrorismo praticado em Israel. Praticado pelo Hamas contra Israel”, declarou Bolsonaro.
A fala de Bolsonaro acontece após seu rival, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , ser considerado persona non grata pelo governo de Israel. A crise diplomática ocorreu depois do atual mandatário comparar os ataques em Gaza com o genocídio praticado por Adolf Hitrler contra os judeus, na 2ª Guerra Mundial.
Apesar disso, na última quinta-feira (7), o representante da diplomacia de Israel, Jonathan Peled, expressou que o governo está aberto a restaurar as relações com o Brasil.
A tentativa de reconciliação acontece após Israel ser criticado por não aprovar um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Além disso, o governo de Netanyahu está sendo criticado por impedir a entrada de ajuda humanitária na região.
Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) , depois de quase cinco meses de guerra, cerca de 2,2 milhões de pessoas, a grande maioria da população de Gaza, está ameaçada pela fome. Ao todo, mais de 30 mil palestinos morreram desde o início do novo confronto.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.