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Política Nacional

Bolsonaro deve voltar ao Brasil em abril, diz presidente do PL

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Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro
Reprodução/Youtube

Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro


Valdemar Costa Neto , presidente do PL , disse nesta quarta-feira (1°) que o ex-presidente Jair Bolsonaro pretende voltar ao Brasil em abril. O cacique do Partido Liberal quer conversar pessoalmente com o ex-chefe do Executivo federal para definir as articulações das eleições municipais de 2024 .

A expectativa de Valdemar é que Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro façam um tour pelo Brasil para conversar com seus eleitores. A esposa do ex-presidente é a responsável pelo PL Mulher e passará a defender projetos voltados para o sexo feminino, mas dentro do conservadorismo.

“[Eles viajarão] separados. A Michelle concentrada só em mulheres e o Bolsonaro fazendo visita para os prefeitos nossos. Eu acho que o Bolsonaro entra no ritmo daqui, no máximo, 1 mês ou 1 mês e meio. Eu acho que vai estar aqui em abril, na minha opinião”, falou o presidente do PL ao conversar com jornalistas.

“Queremos que o Bolsonaro visite as nossas cidades […] Temos observado que ele não perdeu prestígio, ele vai ser uma pessoa muito importante nas eleições municipais do ano que vem”, acrescentou.

No mês passado, o ex-presidente disse ao jornal Wall Street Journal que  estaria no Brasil em março. Ele está nos Estados Unidos  desde 30 de dezembro e tem feito palestras em eventos de direita.

Valdemar convidou Bolsonaro para ser presidente de honra do PL e anunciou que vai apoiá-lo nas eleições em 2026 na disputa pelo Planalto.

Valdemar quer controlar muitas prefeituras

O PL conseguiu eleger 99 deputados e possui a segunda maior bancada no Senado. Agora Valdemar quer ser o partido com o maior número de prefeitos em todo o país. Por isso tem tratado Bolsonaro como peça fundamental para que seu projeto seja um sucesso.

“Como nós fomos para 99 [deputados], nós devemos chegar a 1.000 [prefeituras]. Com o trabalho que nós podemos fazer e que o Bolsonaro pode fazer na eleição, nós podemos passar bastante disso”, explicou.

Sendo assim, o ex-presidente deve iniciar sua caravana em abril. Já Michelle deve viajar pelo país entre maio e junho.


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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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