Connect with us

Política Nacional

Bolsonaro critica Lula e faz palanque político em evento agrícola

Publicado

em

Bolsonaro discurso durante evento agrícola no interior de São Paulo
João Vitor Revedilho/iG – 01.05.2023

Bolsonaro discurso durante evento agrícola no interior de São Paulo

Após a Agrishow cancelar a abertura do evento que aconteceria nesta segunda-feira (1º) e afirmar que, apesar de poder ir à exposição e circular pelo local, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estaria proibido de fazer qualquer tipo de discurso na feira, na prática a situação foi o contrário.

Após um tumulto por conta de sua chegada no evento , Bolsonaro se posicionou no palco ao lado do governandor de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que discursou, agradando apoiadores do ex-presidente que participam da feira.

“Eu queria começar cumprimentando, não poderia ser diferente, o nosso presidente Jair Bolsonaro”, disse o governador, que foi interrompido por gritos de “mito, mito”.

Após isso, Bolsonaro iniciou um discurso em que criticou o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aproveitou para direcionar as palavras a apoiadores fazendo do palco um palanque político.

Em um dos momentos, o ex-presidente critica as demarcações de terras no país e ignora a crise Yanomami chamando os indígenas de “irmãos”.

No decorrer do evento, Bolsonaro voltou a discursar e falar sobre as ‘conquistas’ realizadas durante os quatro anos do seu governo.

Polêmicas antes da cerimônia de abertura

A ida do ex-mandatário à feira segue envolvida em diversas polêmicas desde que ele confirmou sua presença.

No domingo (30), a Agrishow resolveu cancelar a cerimônia de abertura do evento após o Banco do Brasil suspender o patrocínio para cerimônia. O caso ocorreu após a organização falar para o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, sobre um provável mal-estar dele ir á feira, que teria a presença do ex-presidente. A ação soou como se eles estivessem desconvidando Fávaro.

A organização da Agrishow informou, por meio de nota, que, “ em virtude de toda a repercussão gerada pela cerimônia de abertura da 2ª edição da Agrishow, as entidades realizadoras do evento optaram por não realizar solenidade de abertura da feira, prevista para o dia 1º de maio, às 11h”

Os dois principais patrocionadores da Agrishow era o governo e o Banco do Brasil, no entanto, o Executivo federal resolveu por cancelar o apoio na sexta-feira (28).

O ministro da Agricultura pretendia utilizar o evento para realizar o lançamento oficial de uma linha de financiamento em dólar para o agronegócio, que será operada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS), e para anunciar mais recursos para o Plano Safra de 2023.

Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.

Fonte: Política Nacional

Continue Lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

Publicado

em

Por

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora