No anúncio, o governo federal revelou que o Bolsa Família será composto por quatro benefícios, sendo que nenhuma família receberá menos de R$ 600 por mês:
Benefício de Renda de Cidadania: R$ 142 por integrante da família;
Benefício Complementar: valor que varia de acordo com a composição familiar, feito para que o mínimo de R$ 600 por família seja atingido. Se uma família for composta por duas pessoas, por exemplo, o Renda Cidadania daria direito a R$ 284 (dois benefícios de R$ 142) e o Complementar daria direito a R$ 316, alcançando o mínimo de R$ 600.
Benefício Primeira Infância: R$ 150 extras por criança de até seis anos;
Benefício Variável Familiar: R$ 50 extras por gestante ou por criança ou adolescente entre sete e 18 anos incompletos.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o único dos quatro benefícios que começará a ser pago em março é o Primeira Infância. Os demais chegarão ao programa apenas em junho. Segundo a pasta, a decisão de adiar os outros três benefícios se deu por “questões operacionais”.
Até junho, o valor de R$ 600 por família, herdado do Auxílio Brasil, continuarão sendo pagos. Famílias compostas por adolescentes e gestantes, portanto, só receberão o valor extra de R$ 50 a partir de junho. Além disso, até lá, não é possível garantir o valor per capita mínimo de R$ 142.
Para consultar os benefícios a que tem direito, as famílias cadastradas podem acessar o Aplicativo Bolsa Família. Através dele, também é possível ter acesso ao saldo e ao calendário de pagamentos.