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Economia

Bolsa Família vai excluir 1,55 milhão de irregulares em março

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Bolsa Família passa por 'pente-fino'
Agência Brasil

Bolsa Família passa por ‘pente-fino’

Pelo menos 1,55 milhão de beneficiários do Bolsa Família deixarão de fazer parte do programa em março por estarem irregulares, afirmou nesta sexta-feira (24) o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias.

Desde o início do ano, o  governo federal está passando um ‘pente-fino’ no programa de distribuição de renda para identificar beneficiários fora das regras. Anteriormente, mais de 5 milhões de pessoas tinham sido identificadas com probabilidade alta de terem irregularidades cadastrais.

“Já em março vamos tirar mais de 1,55 milhão desses mais de 5 milhões que estamos focados. Para esses 1,55 milhão já temos segurança que não preenchem os requisitos”, disse Dias, em entrevista à GloboNews.

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O foco do governo está sendo analisar os cadastros de famílias formadas por uma só pessoa. Entre outubro de 2021 e o final de 2022, cresceu de 15% para 26% o percentual de famílias com esse perfil no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

Em uma auditoria realizada no ano passado, o Tribunal de Contas da União concluiu que as regras do então Auxílio Brasil (nome que o Bolsa Família tinha no governo anterior), implementadas pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), incentivaram declarações falsas de composição familiar.

Isso permitia que vários integrantes de uma mesma família se cadastrassem no CadÚnico como várias famílias separadas, fazendo com que recebessem mais dinheiro público irregularmente.

O ministro acrescentou nesta sexta-feira que até o final de maio o governo deve concluir a revisão do CadÚnico, e é estimado que ao menos 2,5 milhões de beneficiários deixem o Bolsa Família.

Além desses, Dias disse que 2.265 famílias voluntariamente pediram para deixar o programa, entendendo que não atendem mais aos critérios. Mesmo com a saída dos mais de 2,5 milhões de beneficiários, o número total não deve ser alterado, já que novas famílias devem começar a receber a renda mensal.

“Com a busca ativa temos condições de trazer para o recebimento quem tem o direito mas estava na fila, estava passando fome”, disse o ministro.

Fonte: IG ECONOMIA

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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