Os beneficiários do Bolsa Família precisam ficar atentos: o prazo para realizarem o acompanhamento das condicionalidades em saúde se encerra no dia 12 de julho.
Gestantes, mulheres entre 14 a 44 anos e crianças menores de 7 anos são o foco do programa e devem cumprir com os compromissos estipulados para evitar o bloqueio, suspensão ou cancelamento dos pagamentos.
“É fundamental que os beneficiários se dirijam às Unidades Básicas de Saúde mais próximas de suas residências para realizar o acompanhamento. É importante informar que é beneficiário do programa durante o atendimento e apresentar o cartão do Bolsa Família”, ressalta a coordenadora distrital do Programa Bolsa Família na Secretaria de Saúde , Christiane Viana.
O acompanhamento das condicionalidades em saúde engloba a vacinação, o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil e a assistência pré-natal.
“Ao exigir a vacinação, o Bolsa Família ajuda a prevenir doenças evitáveis, como sarampo, poliomielite e outras infecções graves, uma vez que a vacina é uma das medidas mais eficazes para a prevenção de doenças e redução da mortalidade infantil”, acrescenta Christiane.
O Programa Bolsa Família foi criado em 2003 com o objetivo de combater a pobreza e a desigualdade social, oferecendo auxílio financeiro para famílias em situação de vulnerabilidade econômica.
Atualmente, no Distrito Federal, há 268.593 beneficiários do programa, sendo que 102.820 são crianças menores de 7 anos.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.