O Instituto Butantan exportou, pela primeira vez, doses da vacina trivalente contra Influenza para a Bolívia, Colômbia e Cuba. A venda de quase 5,4 milhões de doses ocorreu por meio de edital da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). O número representa um aumento de 484% em relação às exportações do ano passado, informou a instituição do governo paulista.
Para a Bolívia serão feitos dois envios, sendo que o primeiro ocorreu nesta segunda-feira (10). Os imunizantes para a Colômbia serão enviados ainda essa semana. As entregas internacionais tiveram início no fim de março. Nicarágua e Uruguai também foram contemplados neste edital.
Em 2021, a vacina contra a gripe do Butantan entrou para a lista de pré-qualificadas da Organização Mundial da Saúde (OMS). A entrada nesse rol valida as boas práticas do instituto brasileiro em relação aos processos de farmacologia, estudos clínicos, regulação, produção e qualidade envolvidos na fabricação da vacina contra influenza.
Segundo o Butantan, a atual vacina é composta por dois vírus influenza tipo A (H1N1 do subtipo Sidney e H2N3 do subtipo Darwin) e uma cepa do tipo B, da linhagem Victoria.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.