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MATO GROSSO

Boas práticas no Judiciário de Mato Grosso resultam em economia de impressões e energia elétrica

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As boas práticas na economia de recursos sustentáveis é um desafio comum para toda a sociedade. O Poder Judiciário de Mato Grosso, por meio do Núcleo de Sustentabilidade, busca constantemente aprimorar suas ações sustentáveis, estimulando e ampliando campanhas de conscientização para a adoção de atitudes simples e praticáveis na rotina do dia a dia, tanto do Tribunal quanto nas demais unidades judiciárias.
 
Um exemplo de boas práticas na economia de recursos sustentáveis vem da Coordenadoria Judiciária do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) que engloba 19 setores e utiliza uma “ilha de impressão”, com somente três impressoras. Uma das máquinas ainda é utilizada para impressões, as demais são para digitalizar documentos.
 
“A meta é zerar as impressões, o que ainda não foi possível porque algumas Câmaras precisam imprimir as papeletas para as sessões de julgamento, mas temos Câmaras que não utilizam mais. Zeraram as impressões, mesmo nas sessões de julgamento. Então é uma questão de mudança de comportamento também”, explicou a coordenadora Judiciária, Rose Pincerato.
 
Esquadrão – Além da ilha de impressão, a Coordenadoria criou um Esquadrão da Sustentabilidade com um servidor (a) de cada setor, que está responsável por fiscalizar as boas práticas dos demais colegas. “Todos são responsáveis, mas essa pessoa específica atua como um agente da sustentabilidade, fiscalizando para que todos façam as práticas sustentáveis. Isso foi um combinado. Nós alinhamos isso com todas as diretoras. Fizemos um plano de ação e colocamos lá o que poderíamos fazer. Estabelecemos nossos OKR´s (Objetivos e Resultados-Chaves) desafiadores para o tema”, disse a coordenadora.
 
Energia Elétrica – Rose Pincerato citou outra prática que tem economizado para a área, desta vez, energia elétrica: não deixar as CPU´s dos computadores ligadas. “É uma fonte que se ficar ligada, passa a noite toda gastando energia. Antes existia também uma ideia equivocada que para acessar remotamente (home office) o nosso sistema, precisávamos manter o computador ligado no Tribunal. Isso não existe. Então foi só uma questão de esclarecimento e conseguimos economizar.”
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão de pessoas com deficiência visual. Descrição: Foto 1: Fachada do Tribunal de Justiça, um prédio com paredes espelhadas, com letreiro escrito “Palácio da Justiça Des. Ernani Vieira de Souza”. Em frente, há um estacionamento e algumas árvores pequenas. Foto 2: A imagem mostra a sala onde fica a Ilha de Impressão e uma servidora manusenado uma das máquinas. Ao fundo estão as várias salas, separadas por janelas de vidro, dos setores da Coordenadoria. É possível ver uma através da outra. Foto 3: A imagem mostra Rose Pincerato. Uma mulher de pele clara, olhos escuros e cabelos longos e loiros. Ela usa blusa branca de manga comprida e está sentada.
 
Marcia Marafon/Fotos: Ednilson Aguiar
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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