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Agronegócio

Boa notícia: mercado da soja tem tendência de alta após o carnaval

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As cotações da soja começam esta quarta-feira de cinzas com tendência de alta, o que é muito animador para os produtores. Na segunda-feira (12.02) os preços subiram em algumas regiões do Brasil, mas as negociações permaneceram paralisadas em grande parte do país devido ao feriado de Carnaval. O cenário nacional, influenciado pelo relatório do USDA (publicado dia 08.02), segue valorizando o mercado, com altas pontuais e expectativas positivas para a retomada das atividades após o feriado.

No Rio Grande do Sul, o dia foi marcado por altas parciais, com uma única indicação de exportador a R$ 123,00 por saca para entrega imediata. No interior do estado, os preços seguiram o balizamento de cada praça, focado em fábricas.

Em Santa Catarina, os preços evoluíram expressivamente, mas os negócios seguem parados. O estado acompanha o ritmo nacional de estagnação nas negociações, sem grandes diferenciações desde o início do ano.

No Paraná, os preços subiram de forma pontual, com a ideia de compra para a safra 2023/24 girando em torno de R$ 110,00 por saca CIF Ponta Grossa. Os produtores, por outro lado, pediam pelo menos R$ 130,00 por saca, sem registro de acordos.

No Mato Grosso do Sul, o mercado marcou alta de até R$ 3,00/saca, mas as negociações continuam paralisadas. As altas, impulsionadas pelo relatório USDA, não chegaram em um bom momento, devido ao período de Carnaval.

No Mato Grosso, as propostas voltaram a marcar altas gerais, com Campo Verde a R$ 105,00, Lucas do Rio Verde a R$ 96,90, Nova Mutum a R$ 97,50, Primavera do Leste a R$ 105,50, Rondonópolis a R$ 107,10 e Sorriso a R$ 96,50.

A tendência é que na semana que vem (o Brasil só vai começar a funcionar de fato a partir de segunda-feira) o mercado retome as atividades com a expectativa de que os preços se mantenham em alta, impulsionados pela demanda interna e externa. O nível de preços dependerá da dinâmica das negociações e da influência de fatores como o clima, a demanda global e as políticas internacionais.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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