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Agronegócio

BNDES libera R$ 1 bi para produtores rurais cooperados de todo o país, vítimas de cheias e secas

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação de uma nova linha de capital de giro destinada às cooperativas agropecuárias.

A medida, que disponibilizará cerca de R$ 1 bilhão em recursos próprios da instituição, representa um esforço para ampliar as opções de crédito no Plano Safra 2023/24.

A iniciativa é especialmente relevante para as cooperativas do Rio Grande do Sul, cujos produtores cooperados enfrentam desafios financeiros após duas temporadas consecutivas de estiagens no estado.

Além de auxiliar as cooperativas prejudicadas por adversidades climáticas, a nova linha de crédito também estará disponível para aquelas afetadas pelo ciclone e enchentes ocorridas em setembro. A criação dessa opção de financiamento foi resultado de extensas discussões entre o setor agropecuário, cooperativista e o governo federal, visando atender às necessidades específicas dessas organizações.

A linha de crédito, denominada “Crédito Cooperativas”, oferecerá opções de custo baseadas em taxas pré e pós-fixadas. Para as cooperativas que têm receita em dólar ou vinculada à moeda norte-americana, haverá a possibilidade de acessar recursos com indexação da dívida em variação cambial, com juros variando de 7,5% a 8% ao ano, acrescidos da variação cambial.

As operações protocoladas até 31 de março de 2024 contarão com condições diferenciadas, incluindo um prazo de pagamento de até cinco anos e um ano de carência para cooperativas que atuem em municípios que tenham decretado estado de emergência ou calamidade, reconhecido pelo Governo Federal, a partir de 01/01/2021. Os pedidos de financiamento poderão ser feitos a partir de 17 de outubro deste ano.

O pedido das cooperativas gaúchas, feito anteriormente, incluía um prazo de pagamento de dez anos e dois anos de carência, mas as condições propostas pelo BNDES foram bem recebidas pelo setor. A demanda estimada para essa nova linha de crédito é de aproximadamente R$ 1 bilhão.

A linha “Crédito Cooperativas” será operacionalizada no âmbito do programa BNDES Crédito Rural, com recursos próprios do banco. Vale ressaltar que essa operação não envolve recursos públicos, pois não possui equalização de juros.

Para o setor cooperativista e agropecuário, essa linha de crédito é fundamental para auxiliar os produtores cooperados que enfrentaram problemas climáticos e proporcionar-lhes mais prazo para quitar suas dívidas com as cooperativas. A saúde financeira das cooperativas permanece sólida, e a medida visa mitigar os impactos financeiros dos produtores afetados.

Ainda aguarda-se a divulgação dos detalhes da linha, como as taxas de juros que serão aplicadas, um ponto fundamental para as decisões das cooperativas.

O diretor-executivo da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro-RS), Sérgio Luis Feltraco, observou que as instituições financeiras responsáveis por operar os recursos repassados pelo BNDES farão análises individuais dos limites de endividamento de cada cooperativa.

Essa iniciativa reforça o compromisso do Brasil em atender aos mais altos padrões de qualidade e excelência na produção de carne bovina, consolidando a posição do país como um líder global no setor.

Com a nova linha de crédito, as cooperativas agropecuárias têm a oportunidade de apoiar os produtores e contribuir para a recuperação financeira após desafios climáticos. A pecuária brasileira continua a trilhar um caminho de sucesso e eficiência na produção de alimentos de qualidade.

As cooperativas agropecuárias – que atuam com atividades de produção agropecuária, agroindustrial, aquícola e pesqueira – têm grande representatividade no agronegócio. Até 2022 reuniam mais de um milhão de cooperados e cerca de 240 mil empregados, representando quase 30% das maiores empresas do setor, segundo dados do Sistema OCB – Organização das Cooperativas do Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Goiás projeta crescimento de 11,4% para a safra de grãos para 24/25

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A produção de grãos em Goiás está projetada para alcançar 33 milhões de toneladas na safra 2024/2025, representando um crescimento de 11,4% em comparação ao ciclo anterior, de acordo com o primeiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com esse resultado, o estado se mantém na quarta posição entre os maiores produtores de grãos do Brasil, impulsionado principalmente pelo aumento nas colheitas de arroz, milho, soja, girassol e feijão.

Além do aumento na produção, a área plantada em Goiás também deverá crescer 3,8%, alcançando mais de 7 milhões de hectares. O rendimento médio por hectare deve apresentar um crescimento de 7,4%, com destaque para as culturas de soja, girassol e milho. A produção de soja, por exemplo, deve ultrapassar 18 milhões de toneladas, com uma produtividade estimada em 3,8 toneladas por hectare. O arroz também deve se destacar, com um aumento de 24% na área plantada e uma produção prevista de 155 mil toneladas.

Esses dados demonstram a força e a resiliência do agronegócio goiano, que, mesmo diante de desafios climáticos, continua a se expandir e a fortalecer sua posição no cenário agrícola nacional. A combinação de políticas públicas, tecnologia e acesso a crédito para os produtores é fundamental para sustentar esse crescimento e manter Goiás como um importante polo agrícola no Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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