O Secretário de Estados dos Estados Unidos, Antony Blinken, chegou em Tel Aviv, Israel, nesta sexta-feira (3), para se reuniu com o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, com quem buscará transmitir a mensagem do presidente Joe Biden da necessidade de dar uma “pausa humanitária” na guerra contra o Hamas.
“Quando vejo uma criança palestina – um menino, uma menina – retirada dos escombros de um prédio desabado, isso me atinge tanto no estômago quanto ver uma criança de Israel ou de qualquer outro lugar”, afirmou Blinken, antes de decolar.
O porta-voz da Casa Branca, John Kirby, reforçou que os EUA não estão articulando um cessar-fogo, e sim uma pausa “temporária e localizada”.
Desde 7 de outubro, quando começou o conflito, mais de 9 mil palestinos morreram na Faixa de Gaza, sendo que outros 32 mil estão feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza (MOH). Dentre os mortos, 3,7 mil são crianças
Somando os 1,4 mil mortos em Israel durante o ataque do Hamas em 7 de outubro, o total chega a 10.572 vidas perdidas no confronto.
Os EUA são aliados históricos de Israel, inclusive, defenderam a posição do país hebreu na Organização das Nações Unidas (ONU) quando o cessar-fogo foi discutido.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu nesta quarta-feira (1º), pela primeira vez, uma “pausa” no conflito entre Israel e o grupo armado palestino Hamas.
“Nós precisamos de uma pausa”, disse Biden em discurso de campanha ao ser interrompido por um manifestante pedindo cessa-fogo.
“Isso é incrivelmente complicado para os israelenses”, acrescentou Biden durante seu discurso. “É incrivelmente complicado também para o mundo muçulmano… Apoiei uma solução de dois Estados, desde o início.”
Quando questionado o sobre o que ele quis dizer, Biden reforçou que o conflito precisa parar para que os prisioneiros saiam de Gaza, em referência aos 239 reféns mantidos pelo Hamas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.