Luciano Bivar, presidente do União Brasil, minimizou nesta quinta-feira (29) o voto do deputado federal Celso Sabino (União Brasil-PA) no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) no segundo turno das eleições do ano passado. O parlamentar é cotado para assumir o Ministério do Turismo, cargo ocupado por Daniela Carneiro.
“Antes de tudo, ele é do União. Ele votou na candidata do União Brasil, que era a Soraya Thronicke. Quando chegou no segundo turno, ele fez uma opção como qualquer um fez”, falou Bivar em entrevista ao programa Estúdio I, da GloboNews.
O presidente do União Brasil relatou que nunca perguntou em quem Sabino votou no segundo turno das eleições de 2022, mas que escutou entrevistas do deputado e acredita que ele optou por Bolsonaro.
“Não acompanhei [o voto dele], [sei] mais pelo o que ele falou na imprensa. Não foi uma coisa radical”, contou. “Sempre entendi os interesse do PT e, tanto é verdade, que meu relacionamento é tão normal [com o partido] que, hoje, participar de um ministério do governo Lula é uma honra”, opinou.
Além de ter sido apoiador de Bolsonaro, Sabino também defendeu o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Porém, Bivar tentou minimizar os dois episódios. “Acho que o Sabino não é Bolsonarista”, completou.
Bivar defendeu Celso Sabino
Bivar defendeu Sabino como futuro ministro do Turismo. Ele relatou que o deputado conversou recentemente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mostrando “disposição para ajudar o governo”. Ele levantou que o parlamentar tem “o apoio do presidente do partido e de grande parte da bancada”.
O presidente da sigla disse que Sabino “é uma pessoa qualificada e tem tudo para somar ao gabinete de ministros governo”, afirmando que o parlamentar “goza de muita interlocução dentro do partido”, sendo então, um representante do apoio da sigla ao governo.
Daniela Carneiro
A ministra foi convidada para integrar o governo como “cota pessoal” do presidente da República e não por indicação do União Brasil, já que Daniela e o seu marido Waguinho, prefeito de Belford Roxo, apoiaram o petista no segundo turno das eleições de 2022.
Daniela pediu desfiliação da sigla em abril, mas precisa aguardar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral para oficializar a saída. Ela tem negociações avançadas com o Republicanos.
Lula nomeou três ministros que são filiados ao União Brasil – Turismo, Comunicações e Integração Regional – mas não tem a fidelidade da sigla nas votações do Congresso.
A justificativa dada pelos líderes do partido é que Daniela e Juscelino Filho não atendem os interesses dos deputados. Por isso o desejo do grupo é ter Celso Sabino no Ministério do Turismo. O ministro das Comunicações segue no cargo.
Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.
Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.
Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.
Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.
O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.
O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.