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Economia

Bioeconomia e economia azul são temas da 11ª Green Rio

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Começa nesta quinta-feira (31), na Marina da Glória, a 11ª edição do Green Rio/Green Latin America com eventos gratuitos para o público, voltados à bioeconomia mundial e a soluções sustentáveis. O Green Rio vai até sábado.

Na abertura do evento, às 10h, o governador em exercício e secretário estadual do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro, Thiago Pampolha, vai lançar o programa Guanabara Azul, projeto de ação integrada para a Baía de Guanabara. A iniciativa cria o Centro Integrado de Gestão da Baía de Guanabara, com governança compartilhada e transparente, engajando as diferentes entidades envolvidas.

Esse centro contará com uma plataforma de monitoramento em tempo real, com estrutura para modelagens e simulações, que possibilitará a integração de novas tecnologias de informação e comunicação. Um comitê técnico-científico estabelecerá metas e indicadores para o desenvolvimento sustentável e inclusivo da Baía de Guanabara, além de melhoria das condições de vida da população e crescimento da economia azul.

A coordenadora do Green Rio, Maria Beatriz Bley Costa, disse à Agência Brasil que o governo fluminense está investindo pesado no tema economia azul, termo relacionado com a exploração, preservação e regeneração do ambiente marinho. Para debater o assunto, virão especialistas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de universidades norte-americanas, da Escola de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), entre outros.

Legado

“A ideia é que, ao final do evento, já seja lançado um projeto com essa massa crítica que vai estar presente aqui de economia azul de Portugal, do Brasil, da França, dos Estados Unidos. Não vai ser só um painel. Vai ser plantada uma estratégia”, disse Maria Beatriz. O foco principal é a despoluição da Baía de Guanabara, mas o programa inclui inserção social e geração de emprego.

No estande da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS), serão realizados encontros institucionais e divulgadas as ações planejadas e em curso no âmbito da economia azul. No espaço, haverá minicursos, palestras, reuniões e apresentações de projetos.

Ainda na quinta-feira (31), a secretaria realizará dois painéis para promover intercâmbio internacional de experiências e conhecimentos sobre a economia azul: “Bacias e Baías: Projetos de despoluição de corpos hídricos em áreas urbanas” e “Economia Azul e Cultura Oceânica”.

Barreira flutuante

Pela primeira vez, o Green Rio vai receber nos três dias de evento a tecnologia HRios Ecobarreira Inteligente. A estação ambiental faz o monitoramento, coleta e armazenamento de resíduos sólidos em rios e afluentes. Por meio de um sistema de sensoriamento remoto, a ecobarreira utiliza energia 100% renovável. Um dos seus objetivos é a despoluição da Baía de Guanabara.

Dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostram que a Baía de Guanabara recebe, diariamente, 98 toneladas de lixo, englobando plásticos, madeiras, metais, papel e outros materiais que causam danos ao ecossistema aquático local.

Os visitantes do Green Rio poderão entrar e fazer algumas experiências. O diretor-executivo da Hrios, Marcius Victorio Costa, aposta que a colocação da ecobarreira na Marina da Glória vai ser um divisor de águas, “uma tração de desenvolvimento para a economia do mar para o Estado do Rio de Janeiro”.

Na sexta-feira (1º/9) será realizado um workshop de agricultura orgânica, promovido pelo Ministério da Nutrição, Agricultura e Defesa do Consumidor da Alemanha. O evento gratuito tem ocupação limitada por ordem de chegada.

No sábado (2), um dos principais temas será a conexão rural-urbano. Nessa área, a OCDE quer levar o Mesa Brasil para o mundo, que é o maior projeto de alimentos da América Latina e que está ampliando agora sua atuação com o Mesa no Campo.

“A OCDE quer chamar o Mesa Brasil para ser um exemplo de boas práticas no mundo. Eles estão fazendo um compêndio de boas práticas de alimentação no mundo e convidaram o Mesa Brasil para mostrar, sobretudo a relação do Mesa no Campo”, disse Maria Beatriz.

Expositores

A feira reúne mais de 90 expositores com produtos e novidades relacionados à agricultura, à biodiversidade, à economia verde e à produção sustentável. As inscrições para as atividades podem ser feitas no local.

O Green Rio teve sua primeira edição em 2012. Ao longo dos anos, o evento se firmou como plataforma de negócios sustentáveis.

Na página do evento na internet, é possível obter mais informações sobre programação, horários e inscrição.

Fonte: EBC Economia

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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