Disponível para download, a ferramenta “DNA do Rock” ressalta a importância da mãe e pioneira do gênero musical.
Quando o assunto é a origem do rock, os considerados ‘pais’ do gênero, entre eles Elvis Presley, Chuck Berry e Johnny Cash, se destacam. No entanto, seu verdadeiro berço é representado por uma mulher: Sister Rosetta Tharpe. Reconhecida e reverenciada pelo trio, e demais pioneiros do estilo, como uma de suas maiores influências, a cantora, compositora e guitarrista americana desempenhou um papel fundamental na construção do rock’n roll. E para dar visibilidade à contribuição intergeracional da artista, a Billboard Brasil lança uma ferramenta para realizar exames de DNA sonoros em músicas, identificando a contribuição de Rosetta nas composições.
O ‘DNA do Rock’, disponível nos formatos web e mobile, oferece uma experiência cultural imersiva ao permitir que os usuários mergulhem nas raízes musicais das produções, revelando conexões históricas e explorando a complexa rede de influências que moldaram o gênero ao longo do tempo.
A tecnologia funcionará da seguinte forma: ao acessar o aplicativo, o usuário poderá apertar um botão que identifica a música tocada, similar à tecnologia convencional para identificar um som. Depois de alguns segundos, um algoritmo calcula a porcentagem de influência da música de Rosetta Tharpe sobre o artista pesquisado, gênero musical, ritmo, estilo do canto, uso da guitarra elétrica, entre outras particularidades das suas produções, para mostrar quanto do ‘DNA’ da artista tem naquela composição. Além disso, para garantir o máximo de assertividade da ferramenta, os parâmetros serão definidos por Cristiano Pinheiro, produtor musical na Punch Áudio, e Gayle Wald, autora da biografia da artista, ambos especialistas no estilo e no legado de Tharpe.
“Está no DNA da Billboard Brasil fazer parte de projetos inovadores. Além de trazer uma proposta ousada ao identificar pequenos detalhes da música escolhida e compará-los ao legado da Rosetta, nós estamos homenageando uma artista que tem um papel fundamental na história do Rock, mas não recebe os créditos devidos. Queremos mostrar que a precursora desse estilo musical, que apresenta características tão masculinas, é na verdade uma mulher, considerada inspiração por grandes roqueiros do século passado e que, até hoje, tem seu DNA presente em canções contemporâneas”, conta Camila Zana, CMO da Billboard Brasil.
A mãe do rock e a fama 80 anos depois
Sister Rosetta Tharpe foi uma cantora, guitarrista e compositora norte-americana que desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento dos gêneros gospel, blues e rock’ n roll. Nascida em 1915, a artista começou a tocar guitarra e a cantar em igrejas quando ainda era criança, e suas habilidades excepcionais logo a transformaram em um grande nome do circuito musical.
Popularmente conhecida por ser uma das primeiras artistas gospel a alcançar sucesso comercial nos Estados Unidos, Tharpe se destacou ao usar distorção pesada em sua guitarra elétrica. Suas produções eram inovadoras para a época, incorporando elementos de blues e música popular, um estilo de tocas que influenciou muitos músicos posteriores, incluindo Chuck Berry, Aretha Franklin, Johnny Cash e Elvis Presley.
Considerada a ‘mãe do rock’, ainda é muito creditada em gravações que replicam seu estilo energético e sua habilidade única de fundir o secular e o sagrado. Mesmo assim, a cantora foi um dos nomes que mais sofreu as consequências do racismo e sexismo, sendo que suas obras alcançaram real visibilidade 80 anos depois do lançamento do seu primeiro sucesso, Rock Me, em 1938. Apenas em 2018, foi introduzida no Rock and Roll Hall of Fame que reconheceu a sua influência no meio. Tharpe faleceu em 1973, mas seu legado continua a inspirar músicos até os dias de hoje.
Rosetta continua como uma referência global no universo musical e move uma legião de fãs nas plataformas digitais, com mais de 5M visualizações na canção ‘This Train’, no YouTube, 72M plays em ‘When They Ring The Golden Bell’ e quase 200 mil ouvintes mensais no Spotify.
A ferramenta
Em razão de toda sua relevância, o aplicativo, idealizado pela AlmapBBDO, também serve como tributo à artista. A ideia é oferecer uma experiência educativa e inspiradora para os amantes da música em todo o mundo.
“É normal você ouvir uma discussão de quem é o pai do rock. Queremos fazer com que as pessoas saibam que Sister Rosetta Tharpe foi a verdadeira mãe do rock. E não existe melhor forma de fazer isso do que um exame de DNA”, comentam Rafael Reis e Victor Laars, criativos da AlmapBBDO.
A ferramenta pode ser baixada na loja de aplicativos dos smartphones ou acessando o link .
Ficha técnica
Agência: AlmapBBDO Campanha: DNA do Rock Cliente: Billboard Presidente e CEO: Filipe Bartholomeu CCO: Luiz Sanches e Pernil Diretores Executivos de Criação: Pedro Corbett Direção de Criação: Eduardo Vares Criação: Rafael Reis, Victor Laars Projetos Especiais: Julia Newman, Marilia Alves PR: AlmapBBDO, Giusti Creative PR e Mynd Produção Audiovisual: Diego Villas Bôas, Aline Silva, Marcia Granja Atendimento: Julia Newman, Marilia Alves
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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.