O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitará Israel na quarta-feira para se reunir com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Conforme anunciou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, nesta segunda-feira (16), Biden deixará claro que Israel tem o direito de se defender.
Biden reafirmará sua solidariedade a Israel enquanto o país se prepara para uma ofensiva terrestre contra os militantes do Hamas em Gaza, disse Blinken após longas conversas com Netanyahu.
Negociações
O secretário de Estado norte-americano manteve mais de seis horas de conversas com o gabinete de guerra de Netanyahu sobre o desdobramento da crise humanitária em Gaza. A reunião incluiu uma parada para os dois se abrigarem em um bunker após alerta para ataques aéreos.
Inesperadamente longa, a conversa estendeu-se até altas horas da madrugada de terça-feira (horário local), interrompida por sirenes enquanto o sistema de defesa antimísseis israelense Domo de Ferro interceptava foguetes do Hamas, ao mesmo tempo em que o Exército de Israel permanecia de prontidão para um possível ataque por terra a Gaza.
Blinken estava no quinto dia consecutivo de diplomacia ininterrupta na região, voltando a Israel após visitar seis países árabes em quatro dias.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.