O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinará um decreto para impor novas sanções contra corretores, empresas financeiras e bancos estrangeiros que apoiam a Rússia a obter recursos necessários para sua indústria de armas, em meio ao conflito na Ucrânia.
A informação foi confirmada nesta sexta-feira (22) por altos funcionários da administração do governo americano em uma coletiva de imprensa na Casa Branca.
Segundo nota, a decisão foi tomada em acordo com os países do G7 e aliados e afeta diretamente “empresas, instituições e bancos” que têm desempenhado um papel “facilitador” para a guerra russa.
“É um passo importante para perturbar ainda mais o apoio material à base industrial de defesa da Rússia e para obstruir os esforços do país para aumentar a sua capacidade militar”, declarou um dos funcionários.
Durante a coletiva, também foi lembrado que “já se passaram quase dois anos desde que a Rússia avançou em direção a Kiev numa invasão brutal da Ucrânia que ameaça os próprios alicerces da paz e da estabilidade internacionais”.
Desta forma, os Estados Unidos têm tomado medidas fortes e decisivas para impor custos ao regime de Vladimir Putin para responsabilizá-lo pelas suas ações no território liderado por Volodymyr Zelensky, como sanções e controles das exportações contra milhares de entidades e indivíduos.
De acordo com a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, onovo decreto tem como objetivo perseguir as instituições financeiras que enviam produtos para o complexo militar industrializado da Rússia e também dá a Washington a capacidade de proibir produtos originários de Moscou, mas processados em terceiros países, como frutos do mar e diamantes.