O presidente dos Estados Unidos e candidato à reeleição, Joe Biden , testou positivo para Covid-19 nesta quarta-feira (17). Em comunicado, a Casa Branca informou que o mandatário norte-americano precisou cancelar um discurso que faria em Las Vegas.
Segundo a nota do governo estadunidense, Biden fez o teste depois de apresentar sintomas respiratórios leves da doença, incluindo coriza, tosse e mal-estar.
Apesar disso, a Casa Branca tratou de tranquilizar os eleitores do candidato democrata, ressaltando que o mandatário não está com febre e sem registrar piora.
“Seus sintomas permanecem leves, sua frequência respiratória está normal em 16, sua temperatura está normal em 97,8 [36,5ºC] e sua oximetria de pulso está normal em 97%”, afirmou a Casa Branca.
Ainda de acordo com o texto, Biden tomou todas as vacinas disponíveis contra a Covid-19 e permanecerá isolado. “Ele retornará a Delaware, onde se isolará e continuará a cumprir integralmente todas as suas funções durante esse período”, acrescentou a Casa Branca.
Pressionado
Biden vem sendo pressionado a desistir das eleições desde o seu mau desempenho no debate com Trump. Congressistas e eleitores democratas, além de veículos de comunicação, afirmam que o político de 81 anos não reúne condições de continuar no cargo.
Apesar disso, Biden voltou a afirmar nesta quarta-feira, em entrevista à emissora Bet News, que só deixaria o pleito caso seus médicos afirmassem que ele tem alguma doença.
“Se eu tivesse alguma condição médica que surgisse, se alguém, se os médicos viessem até mim e dissessem: ‘você tem esse problema e aquele problema'”, disse Biden.
Segundo um levantamento do Centro de Pesquisa de Assuntos Públicos AP-NORC, aproximadamente 65% dos eleitores democratas pedem a saída de Biden das eleições – a votação acontece em 5 de novembro deste ano.
A principal candidata para substituir o atual presidente é a vice Kamala Harris , que vem ganhando apelo entre deputados e eleitores nas redes sociais. Oficialmente, porém, ela se mantém ao lado de Biden.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.