O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , se juntou a um piquete de grevistas nesta terça-feira (26). O mandatário do país norte-americano esteve ao lado dos membros do United Auto Workers (UAW), sindicato que representa os trabalhadores do setor automotivo. Eles estão em greve em Michigan.
O presidente fez um discuso, onde ressaltou que já marchou em “muitos piquetes do UAW quando era senador, desde 1973”, e levantou que essa é a primeira vez que fez isso como “presidente”. Biden se tornou o primeiro presidente na história dos Estados Unidos a se juntar a um piquete de sindicalistas.
Biden possui um status de ser “o presidente mais pró-trabalhista” que o país teve. Entretanto, a Casa Branca seguia em uma linha tênue até a última segunda-feira (25). Ele havia anteriormente se recusado a entrar em disputas sindicais, para evitar uma possível percepção de tomada de partido.
Biden afirmou que os grevistas mereciam “aumento significativo” nos salários, e que os trabalhadores “salvaram a indústria automobilística em 2008”. “Agora eles estão indo incrivelmente bem e, adivinhe, você também deveria estar incrivelmente bem”, insinuou o presidente.
O piquete foi formado na frente da Willow Run Redistribution Center da General Motors na cidade de Wayne, em Michigan. Segundo os grevistas, eles pretendem expandir as greves para os trabalhadores das fabricantes de automóveis GM e Stellantis. A Ford, segundo os sindicalistas, estaria em negociação com o grupo e, por isso, estaria sendo poupada pela expansão.
O presidente do UAW, Shawn Fain, exaltou a presença de Biden no local: “O nosso presidente optou por defender a justiça econômica e social.”
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.