O presidente dos Estados Unidos , Joe Biden , escreveu um texto, neste sábado (25), para homenagear George Floyd , homem negro assassinado por policiais há exatamente quatro anos, em Mineápolis, no estado de Minnesota.
Na mensagem, divulgada através das redes sociais, o líder norte-americano afirma que Floyd não deveria ter morrido e afirmou que ele “mudou o mundo”. Biden ainda pediu para a população agir em memória do homem.
“George Floyd deveria estar vivo. Ele merecia muito mais. Hoje, eu me uno a todos aqueles que o amaram e a todos aqueles que foram impactados pelo movimento pelos direitos civis que ele inspirou, ao recordarem a tragédia e a injustiça da sua morte”, escreveu o presidente. “Ele mudou o mundo. Agora, vamos agir em memória dele”, acrescentou.
George Floyd should be alive. He deserved so much more.
Today, I join all those who loved him and all those touched by the civil rights movement he inspired in remembering the tragedy and injustice of his death.
George Floyd morreu após ter o pescoço pressionado pelo joelho do policial Derek Chauvin por mais de nove minutos, no meio de uma rua de Mineápolis.
O caso repercutiu mundialmente e virou um movimento para repudiar a violência policial contra os negros. O ” Black Lives Matter” (Vidas Negras Importam, na tradução para o português) se tornou uma inspiração global na luta contra o racismo, a discriminação e a desigualdade racial.
Policial atacado
Derek Chauvin foi condenado a 22 anos de prisão pela morte de Floyd. Ele estava cumprindo sua pena no presídio federal de Tucson, Arizona, quando foi atacado por um detento, em novembro de 2023.
O responsável pelo ataque foi John Turscak, que deu 22 facadas em Chauvin na biblioteca do presídio. O ataque ocorreu durante “Black Friday”, tradicional dia de descontos nos Estados Unidos, e foi motivado pela morte de Floyd.
Apesar de ficar em estado grave, Chauvin sobreviveu. Ele segue cumprindo sua sentença.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.