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Biden informou assessores sobre desistência 1 minuto antes do anúncio; saiba os bastidores

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O presidente dos EUA, Joe Biden tomou a decisão no sábado em sua casa
Andrew Caballero-Reynolds

O presidente dos EUA, Joe Biden tomou a decisão no sábado em sua casa

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, informou seus assessores sobre a desistência da corrida eleitoral às 14h45 de domingo (19), hora de Brasília. Ao mundo, a informação chegou às 14h46.

A equipe do democrata estava coordenando atividades para levantar fundos, planejando eventos e agendando viagens para as próximas semanas. Apesar de Biden, que tem 81 anos, manter publicamente sua determinação em continuar na campanha, ele refletia em silêncio sobre as dificuldades das últimas semanas, os três anos de sua presidência e a extensão de sua carreira política, que já dura meio século.

De acordo com a Associeted Press, Biden tomou a decisão em silêncio de sua casa de férias em Rehoboth Beach, Delaware, diagnosticado com Covid-19, com a primeira-dama ao seu lado e um pequeno grupo de pessoas que ele confia.

Decisão

O senador democrata Chris Coons, aliado mais próximo do presidente, afirmou que “esta deve ser uma das decisões mais difíceis que ele já tomou”, após conversar com Biden no domingo (21).

“Eu sei que ele queria lutar e continuar e mostrar que poderia derrotar Donald Trump novamente, mas à medida que ele ouvia mais e mais opiniões, acho que ele estava lutando com o que seria melhor para o país”, disse Coons em uma entrevista à Associated Press.

Até sábado à noite, Biden estava indeciso sobre abandonar a corrida presidencial. Foi então que ele começou a redigir uma carta destinada ao povo americano.

Biden estava fora da campanha por alguns dias devido à Covid-19, quando sua situação começou a deteriorar-se rapidamente. Suas chances de derrotar Donald Trump estavam diminuindo, enquanto seu próprio partido o pressionada a desistir. Além disso, os eleitores continuavam preocupados com sua idade, especialmente após o desempenho desastroso no debate.

Na casa de praia, Biden estava acompanhado de seus assessores mais próximos, incluindo Jill Biden, o estrategista-chefe Mike Donilon, o conselheiro presidencial Steve Ricchetti, a vice-chefe de gabinete da Casa Branca Annie Tomasini e Anthony Bernal, conselheiro sênior da primeira-dama.

No domingo, ele tomou sua decisão. Conversou várias vezes com a vice-presidente Kamala Harris, a quem decidiu apoiar. Informou Jeff Zients, chefe de gabinete da Casa Branca, e Jen O’Malley Dillon, sua assessora de longa data e presidente da campanha.

Um pequeno grupo de conselheiros sêniores da campanha e da Casa Branca foi convocado para uma reunião às 14h45 para comunicar a decisão de Biden, enquanto sua equipe de campanha publicava o anúncio nas redes sociais um minuto depois.


O anúncio

Joe Biden anunciou a desistência pelas redes sociais, no domingo (21), para informar que não se candidatará à reeleição – a votação acontece em 5 de novembro. A retirada da corrida ocorre após uma forte pressão do Partido Democrata, de eleitores e até de parte da imprensa norte-americana por sua desistência.

Em carta divulgada nas redes sociais, Biden admitiu que pressão do partido pesou na sua escolha.

Leia a carta completa abaixo:

“Caros amigos americanos,

Nos últimos três anos e meio, fizemos um grande progresso como nação.

Hoje, os EUA têm a economia mais forte do mundo. Fizemos investimentos históricos na reconstrução de nossa nação, na redução dos custos de medicamentos prescritos para idosos e na expansão do atendimento médico acessível ao número recorde de americanos. Fornecemos cuidados extremamente necessário à 1 milhão de veteranos expostos às substâncias tóxicas. Aprovamos a primeira lei de segurança de armas em 30 anos.

Nomeamos a primeira mulher afro-americana para a Suprema Corte. E a aprovamos a legislação climática mais significativa na história do mundo. Os EUA nunca estiveram tão bem posicionados para liderar como estamos hoje.

Sei que nada disso poderia ter sido feito sem vocês, o povo americano. Juntos, superamos uma pandemia que só existia uma vez no século e a pior crise econômica desde a Grande Depressão. Protegemos e preservamos nossa democracia. E revitalizamos e fortalecemos nossas alianças em todo mundo.

Foi a maior honra da minha vida servir como seu Presidente. E, embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que seja do interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre exclusivamente no cumprimento de minhas obrigações como presidente pelo restante do meu mandato.

Falarei com a Nação ao longo desta semana com mais detalhes sobre minha decisão.

Por enquanto, gostaria de expressar minha profunda gratidão a todos os que trabalharam arduamente para que eu fosse reeleito. Quero agradecer à vice-presidente Kamala Harris por ser uma parceria extraordinária em todo esse trabalho. E permitam-me expressar minha sincera gratidão ao povo americano pela fé e confiança que depositaram em mim.

Acredito hoje no que sempre acreditei: que não há nada que os EUA não possam fazer – quando fazemos isso juntos. Só precisamos nos lembrar de que somos os Estados Unidos da América.”

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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