O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou um decreto contra israelenses na Cisjordânia após ataques violentos contra palestinos.
Até o momento, quatro indivíduos são alvo das sanções, de acordo com um funcionário do governo dos EUA. Os quatro são acusados de liderar um motim e incendiar edifícios e veículos, danificar propriedades e atacar palestinos.
Os acusados são David Chasdai, Einan Tanjil, Shalom Zicherman e Yinon Levi. Eles tiveram seus ativos financeiros bloqueados e estão impedidos de entrar nos EUA.
De acordo com um boletim do Departamento de Estado, Chasdai iniciou e liderou um motim “que envolveu incendiar veículos e edifícios, agredir civis palestinos e causar danos a propriedades em Huwara, que resultou na morte de um civil palestino”.
Tanjil teria agredido agricultores palestinos, “atacando-os com pedras e porretes, resultando em ferimentos que exigiram tratamento médico”, e Zicherman teria atacado ativistas israelenses. Já Levi foi acusado de liderar um grupo de colonos israelenses que se envolveram em “ações que criaram uma atmosfera de medo na Cisjordânia”.
O governo dos EUA notificou Israel sobre a sanção antes de ser assinada. Diante do decreto, o gabinete do primeiro ministro israelense afirmou que “Israel age contra todos os infratores da lei em todo o mundo, por isso não há espaço para medidas excecionais a este respeito”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.