A sua fala foi realizada durante a Conferência Legislativa dos Sindicatos de Construtores dos EUA. Ele começou o discurso alfinetando o ex-presidente Donald Trump ao afirmar que, durante o mandato do político da extrema direita, a Semana da Insfraestrutura havia se tornado “uma piada”.
“Sob minha gestão, a infraestrutura se tornou a manchete de uma década”, disse. Os trabalhadores sindicais vão construir estradas, pontes, instalar cabos de internet, instalar 500 mil carregadores de veículos elétricos em toda a América. E os trabalhadores sindicais vão transformar a América. E os trabalhadores sindicais vão terminar o trabalho”, complementou.
Mas o atual líder norte-americano também citou de forma mais direta o ex-presidente Republicano. Biden afirmou que os políticos que representam o Make America Great Again (Faça a América grande novamente, em tradução livre) são “feitos de um material diferente”, e que representam uma ameaça para os Estados Unidos.
Ao longo da sua fala realizada no evento que acontece no Washington Hilton, o presidente foi algumas vezes interrompido pelo público presente, que em determinado momento entoava gritos de “mais quatro anos”.
O seu discurso, no entanto, não foi um comício de campanha, mas sim parte do cumprimento da sua agenda presidencial. Tanto que ele evitou citar a campanha eleitoral durante a fala.
“Eu disse que estamos em uma batalha pela alma da América, e ainda estamos. A questão que enfrentamos é se nos próximos anos teremos mais liberdade ou menos liberdade. Mais direitos ou menos. Liberdade. A liberdade pessoal é fundamental para quem somos como americanos. Não há nada mais importante. Nada mais sagrado”, declarou o atual presidente no vídeo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.