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Biden está perto de desistir, dizem doadores do Partido Democrata

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O presidente Joe Biden vem perdendo apoio desde o primeiro debate eleitoral
AFP

O presidente Joe Biden vem perdendo apoio desde o primeiro debate eleitoral

Os principais doadores do Partido Democrata acreditam que Joe Biden deve desistir em breve da corrida à Casa Branca após eles ameaçarem interromper o financiamento de campanha. Ainda, os líderes do partido indicam que a candidatura está insustentável após as gafes do candidato e o atentado que Donald Trump sofreu. As informações são do Financial Times.

Nos últimos três dias, doadores que vão de Wall Street a Hollywood intensificaram a pressão sobre os líderes do partido, incluindo Chuck Schumer no Senado, Hakeem Jeffries na Câmara, e a ex-presidente da Casa Nancy Pelosi.

Um doador próximo a Schumer afirmou que acha que a candidatura de Biden “vai acabar muito em breve”.

“A pressão é insuperável”, declarou um democrata sênior em Washington, prevendo que Biden estaria “fora até segunda-feira (21)”.

“Biden entendeu que não haverá mais um dólar de arrecadação de fundos”, disse um arrecadador de Wall Street —que é um doador encarregado de levantar dinheiro de outros apoiadores. “Membros do Congresso estão ficando mais agressivos. Ele simplesmente não vai conseguir resistir.”

Os pedidos para que Biden deixe a corrida eleitoral ganharam força após o atentado contra o seu adversário Donald Trump, no último sábado (13). Na quinta-feira (18), ele ainda foi visto tendo dificuldade para subir a bordo do avião presidencial após testar positivo para Covid .

“Acho que o que está acontecendo e é em grande parte irreversível”, disse Mohsin Meghji, um doador democrata e chefe da empresa de consultoria em reestruturação M3 Partners.

Outros doadores, arrecadadores e influenciadores que consultaram assessores próximos a Biden também expressaram a opinião de que a pressão sobre o presidente para encerrar sua campanha é agora irresistível.

“As paredes estão se fechando sobre eles. Não acho que ele possa sustentar isso”, disse um funcionário do Partido Democrata. “Mesmo os seguidores mais leais de Biden têm que entender que nenhuma pessoa com quem falei desde o debate, nenhuma, acha que ele pode vencer”, acrescentou.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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