O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deixou a Casa Branca e embarcou nesta terça-feira (17), no fim de tarde pelo horário de Brasília, rumo a Tel Aviv, em Israel. A viagem tem duração de cerca de 12 horas, com o pouso previsto para o início da manhã desta quarta, também pelo horário de Brasília.
Em Israel, Biden vai se encontrar com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e também teria agenda com lideranças árabes. Chefe de Estado da maior economia do mundo, o presidente norte-americano representa os interesses de seu país, um dos maiores aliados de Israel no conflito com Hamas e Palestina. Diferentemente do Brasil, que segue a determinação da Organização das Nações Unidas (ONU) , os EUA encaram o Hamas como um grupo terrorista.
Israel acusa a Jihad Islâmica pelo bombardeio, enquanto o Hamas diz que foram os israelenses os responsáveis. Segundo o Ministério da Saúde palestino, centenas de pessoas morreram, sendo a maioria composta por crianças e mulheres.
Após o ataque desta terça, a Jordânia cancelou um encontro que ocorreria nesta quarta entre Biden e líderes egípcios e palestinos. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, também já havia cancelado a reunião que teria com Biden.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.