O presidente dos Estados Unidos , Joe Biden , anunciou que vai enviar aviões para lançar auda humanitária na Faixa de Gaza . “Vamos nos unir a nossos amigos para proporcionar lançamentos aéreos”, declarou o mandatário estadunidense, aos jornalistas na Casa Branca.
Biden, porém, não adiantou quando os insumos serão lançados para a população palestina. O presidente dos EUA também não informou em qual cidade a ajuda chegará primeiro.
O anúncio de Biden acontece após mais de 100 palestinos morrerem durante o recebimento de ajuda humanitária de Israel. Em nota, o Hamas acusou o governo israelense de promover um massacre.
O Exército de Israel, porém, afirmou que pessoas morreram pisoteadas enquanto buscava comidas e remédios. Além disso, a versão israelense que tiros foram disparados para dispersar a população.
“A multidão palestina atacou os caminhões e, como resultado, dezenas de pessoas foram mortas devido à superlotação, aglomeração e atropelamento”, declarou o Exército israelense.
Quanto ao episódio, inicialmente, os EUA cobraram mais detalhes do incidente, pedindo satisfações de Israel. Nesta sexta-feira (1º), porém, o país norte-americano votou para proteger o governo israelense no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
Até o momento, a guerra entre Israel e Hamas, reiniciada em 7 de outubro, já deixou mais de 30 mil mortos, sendo a maioria do lado palestino. Por enquanto, não há a expectativa de um novo cessar-fogo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.