“Acho que seria um grande erro [Israel ocupar Gaza]. Veja, o que aconteceu em Gaza, na minha opinião, é [culpa do] Hamas e dos elementos extremistas do Hamas, que não representam o povo palestino. E penso que seria um erro que Israel ocupasse Gaza novamente”, afirmou Biden em entrevista da TV norte-americana, exibida neste domingo (15).
O embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), Gilad Erdan, respondeu que o país não pretende ocupar Gaza. “Não temos interesse em ocupar Gaza ou em permanecer em Gaza, mas, como estamos lutando pela nossa sobrevivência, e a única maneira é destruir o Hamas, teremos que fazer tudo o que for necessário.”
“Por enquanto, o único foco deve ser como libertar os reféns, como garantir o nosso futuro, extinguindo as capacidades do Hamas”, compeltou Erdan.
Sobre o Hezbollah, grupo libânes xiita , e o Irã, Biden afirmou que “o Irã apoia constantemente o Hamas e o Hezbollah”, mas “em termos de se eles tinham conhecimento dos ataques, não há nenhuma evidência disso neste momento.”
O embate já deixou mais de 4 mil pessoas mortas. Segundo o último balanço, são 1.400 israelenses mortos e 2.670 palestinos mortos, de acordo o Ministério da Saúde da Palestina. Os feridos somam pelo menos 14 mil pessoas desde o início da guerra, sendo 3.400 israelenses e cerca de 10.800 em Gaza e na Cisjordânia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.