“Aqui está o acordo sobre JD Vance. Ele fala muito sobre os trabalhadores. Mas agora, ele e Trump querem aumentar os impostos sobre as famílias da classe média e, ao mesmo tempo, promover mais cortes de impostos para os ricos”, escreveu Biden, em sua conta no X (antigo Twitter). “Não pretendo deixá-los”, acrescentou.
A publicação ocorre poucas horas após Trump ser oficializado como candidato do Partido Republicano. Na conferência, o ex-mandatário anunciou o senador de Ohio como vice.
Quem é J.D Vance?
Vance, nascido em 1984, ganhou notoriedade com seu livro de memórias lançado em 2016, que falou sobre as famílias de classe trabalhadora no Rust Belt americano.
A obra foi aclamada por um grupo de militantes conservadores, que classificou o livro como “honesto por ser uma análise profunda das questões sociais e econômicas que afetam essas comunidades”.
Formado em direito pela Yale Law School, ele também possui experiência como advogado e trabalhou no setor de investimentos antes de se dedicar à escrita e à política.
J.D. Vance é visto como uma figura polêmica e que possui resistência de eleitores mais progressistas. Ele já se manifestou contra a Defesa do Matrimônio, afirmando que o casamento é “entre homem e mulher”. No entanto, o vice de Trump ressaltou que não enxerga o tema como importante.
Ele também se coloca “pró-vida”, ou seja, contra o aborto. O senador comentou que cada estado deve legislar sobre o tema, porém, demonstrou apoio a uma proibição nacional de até 15 semanas e que mulheres grávidas por causa de estupro devem seguir com a gestação, pois “dois erros não fazem um acerto”.
Donald Trump, confirmado como candidato do partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, oficializou J.D. Vance como vice em sua chapa Reprodução/X
O senador J.D. Vance é visto como uma figura polêmica e que possui resistência de eleitores mais progressistas Reprodução/X
Formado em direito por Yale, ele já foi investidor de capital de risco Reprodução/X
Antes de se tornar vice na chapa de Trump, J.D. Vance já foi crítico do ex-presidente, chegando a chamá-lo de “Hitler” Reprodução/X
J.D. Vance foi criticado por Joe Biden após a escolha de Trump. O presidente afirma que ele é a favor de aumentar os impostos para a classe média Reprodução/X
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.