O presidente dos EUA, Joe Biden, expressou nesta quinta-feira (29) sua oposição à decisão da Suprema Corte de proibir o uso de critérios raciais e étnicos nas admissões universitárias.
De acordo com Biden, a decisão representa um abandono de décadas de precedentes e beneficia “apenas as pessoas ricas e bem relacionadas”
As ações afirmativas têm como objetivo combater a discriminação e promover a inclusão de grupos historicamente marginalizados, tais como minorias étnicas, mulheres, pessoas com deficiência, entre outros. Um exemplo de ação afirmativa são as cotas, que consistem em reservar uma determinada porcentagem de vagas para alunos pertencentes a esses grupos.
Nos Estados Unidos, ao contrário das universidades brasileiras que adotam cotas, existia um sistema que considerava a raça como um critério para a seleção dos alunos admitidos.
“O preconceito ainda existe nos Estados Unidos, e a decisão de hoje não muda isso. Acredito que as universidades são mais fortes quando são racialmente diversas. Temos que lembrar que diversidade é a nossa força, e eu sempre lutarei por isso”, complementou o presidente.
A decisão da Suprema Corte reverte um entendimento de quase 50 anos, que determinava que as universidades não podem criar sistemas de cotas, mas poderiam usar a raça como critério nas seleções.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.