O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta segunda-feira (19) que cogita aplicar novas sanções à Rússia por conta da morte do líder opositor Alexei Navalny, vítima de um suposto mal súbito enquanto fazia uma caminhada na penitenciária onde cumpria pena no Ártico.
“Já temos sanções em vigor, mas estamos considerando outras”, declarou o mandatário democrata em encontro com jornalistas.
Mais cedo, o alto representante da União Europeia para Política Externa, Josep Borrell, disse que o bloco também preparava uma nova rodada de sanções a Moscou por conta da morte de Navalny.
Tanto os EUA quanto à UE culpam o regime de Vladimir Putin pelo falecimento do opositor, que chegou a ser envenenado com novichok em 2020.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.