O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, teria cobrado o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a interromper as crescentes tensões no Oriente Médio , além de acelerar um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Segundo informações do site americano Axios, o democrata afirmou em uma conversa por telefone com o premiê que está “muito preocupado” com o atual momento na região.
O mandatário de 81 anos também analisou que o assassinato de Ismail Haniyeh , líder político do grupo fundamentalista islâmico Hamas, “não ajudou” a melhorar a situação.
Biden ainda ordenou firmemente que Netanyahu trabalhe para “cessar as tensões crescentes” e “avançar imediatamente rumo a um acordo para os reféns e o cessar-fogo” no enclave palestino.
A guerra entre Israel e Hamas em Gaza tem envolvido outros atores, e a preocupação atual é a crescente tensão entre o país judeu, de um lado, e o Irã e a milícia xiita Hezbollah, de outro.
Na última quarta-feira (31), um ataque atribuído a Israel matou Haniyeh, que liderava o grupo apoiado por Irã e Hezbollah, em Teerã. No dia anterior, o Exército israelense já havia bombardeado um reduto da milícia xiita em Beirute, em retaliação por um ataque nas Colinas de Golã.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.