O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , declarou que o ataque do Irã contra Israel, no sábado (13), é “descarado” e afirmou que irá reunir os líderes do G7 para coordenar uma resposta “diplomática e unida”.
Biden disse ainda que direcionou aeronaves e embarcações de defesa contra mísseis balísticos para proteger Israel antes mesmo do ataque.
“Graças a esses destacamentos e à extraordinária habilidade dos nossos militares, ajudamos Israel a derrubar quase todos os drones e mísseis que estavam a caminho”, afirmou.
O presidente dos EUA revelou também que irá convocar os líderes do G7 para uma reunião neste domingo (14). O grupo irá se reunir por videoconferência neste domingo à tarde “para discutir o ataque iraniano contra Israel”, segundo o governo italiano.
“Embora não tenhamos visto ataques às nossas forças ou instalações hoje, permaneceremos vigilantes a todas as ameaças e não hesitaremos em tomar todas as medidas necessárias para proteger o nosso povo”, disse o líder norte-americano.
Biden conversou com o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu após o ataque do Irã.
O ataque
O Irã está cumprindo a promessa de atacar Israel e iniciou o combate com drones, segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF) . Segundo agências de notícias, os drones foram vistos cruzando o céu do Iraque. Estima-se que pelo menos 20 drones foram disparados, e devem demorar minutos e horas para chegar em território israelense.
O ataque do Irã é em retaliação ao bombardeio israelense à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, no dia 1º de abril, quando oito pessoas foram mortas, inclusive três integrantes da Guarda Revolucionária do Irã.
No dia 13 de abril, o Irã apreendeu um navio português ligado a Israel. Horas depois, realizou o ataque com drones contra a país israelense.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.