Em uma de suas melhores performances nesta temporada, Bia Haddad Maia estreou com uma boa vitória no Torneio de Wimbledon nesta quarta-feira (3). Mais à vontade na grama, a tenista número 1 do Brasil superou a polonesa Magdalena Frech por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3, em 1h50min de confronto.
Na segunda rodada, Bia vai enfrentar a colombiana Camila Osorio, de 22 anos e 84ª do mundo – já foi a 33ª em 2022. As duas tenistas se enfrentaram apenas uma vez no circuito, com vitória da brasileira no saibro de Roma, no ano passado.
O resultado e o desempenho da brasileira nesta quarta contrastam com a campanha que ela vinha fazendo na curta temporada de grama até agora. Em ano irregular no circuito, a 20ª do mundo, Bia vinha de apenas uma vitória na rápida superfície e quatro derrotas nos cinco jogos anteriores à estreia em Wimbledon .
Nesta quarta, porém, ela elevou o nível de atuação e mostrou solidez tanto no fundo de quadra quanto na rede, com belos voleios. Em Londres, Bia tenta defender os pontos conquistados com a boa campanha do ano passado, quando abandonou nas oitavas de final após sentir dores nas costas.
A estreia de Bia estava marcada inicialmente para terça-feira (2). No entanto, a chuva atrapalhou a programação e a brasileira só pôde entrar em quadra no início desta quarta. Mesmo assim, Bia e Frech só puderam jogar dois games até que o mau tempo voltasse a paralisar a rodada.
Quando a partida foi retomada, a tenista brasileira manteve o ritmo dos primeiros pontos e foi para cima da rival, atual 58ª do mundo, no sétimo game. Bia faturou a primeira quebra do jogo e abriu vantagem. A polonesa devolveu na sequência e empatou em 5/5. Mas a brasileira manteve o jogo agressivo, quebrou de novo no 11º game e encaminhou a vitória no primeiro set.
A segunda parcial contou com Bia jogando ainda melhor, mais consistente e se defendendo muito bem das bolas fundas da polonesa. Ela faturou a quebra no 7º game, abriu 4/3 e manteve a confiança em alta. Chegou a desperdiçar dois match points no saque da adversária, mas não perdoou em seu saque, no game seguinte.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.