Nesta terça-feira (11) aconteceu o evento de lançamento oficial do ITF Sand Series Brasília Classic , um dos principais torneios de Beach Tennis do mundo. O torneio reúne atletas de dez países em intensas disputas de duplas masculinas e femininas. A equipe do GPS|Brasília esteve presente no evento e conversou com dois dos profissionais presentes no topo do ranking mundial da modalidade.
A Arena BRB foi o local escolhido para ser palco do ITF BT50 e do ITF Sand Series Brasília Classic. Com premiação total de USD 4 mil, o Sand Series promete pontos no ranking mundial da Federação Internacional de Tênis (ITF), o que não é uma necessidade para o francês Nicolas Gianotti, já que o jogador é o número 1 do ranking no mundo.
“Faz 1 ano que me tornei o número 1 do mundo. Esse é o sonho de toda criança. O privilégio é muito grande. Daqui a pouco pode ser que um brasileiro se torne o número 1, então tenho que aproveitar e tentar ficar nessa posição o máximo que eu conseguir”, afirmou Nicolas.
Vitória Marchezini, 18 anos e natural de Rolândia, Paraná, também tem ótimas lembranças de Brasília, já que foi a primeira campeã do Sand Series Brasil, ocorrido três anos atrás. “Eu fui campeão aqui quando tinha 15 anos de idade. Foi uma sensação incrível. Brasília tem um significado especial na minha trajetória”.
Questionada sobre a rotina de treinos no Beach Tennis, ela não romantizou. “Nossa luta é diária. Quase toda semana tem campeonato. É muito difícil ganhar sempre. Mas acho que estar no Brasil ajuda um pouco porque temos a torcida da galera e da nossa família, então é muito bom”, ressaltou a atual número 5 no ranking mundial.
Capital do Beach Tennis
Segundo Bruno Ferreira, diretor do torneio, o esporte tem ficado cada vez mais forte em Brasília. “O evento caiu no gosto do público e dos atletas. Ganhar esse torneio é como um piloto ganhar a corrida de Mônaco na Fôrmula 1”, comparou.
“A importância que esse evento ganhou é muito grande, principalmente depois da pandemia. No Brasil, são mais de 2 milhões de praticantes. Em Brasília são quase 50 mil”, informa Bruno.
O ITF Sand Series Brasília Classic contará com uma estrutura completa, com oito quadras cobertas, área de relacionamento, praça de alimentação, estandes, palcos, uma praia artificial com pedalinhos para o público e estacionamento privativo.
“A expectativa é agradar não apenas atletas amadores e profissionais, mas entregar uma experiência completa para todo mundo. Para os espectadores, apoiadores, patrocinadores”, concluiu o diretor.
Os jogos acontecem entre os dias 13 e 16 de junho. A entrada é gratuita para o público acompanhar de perto as disputas e torcer pelos atletas favoritos.
A cerimônia de abertura contou ainda com a presença de Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer do GDF; o deputado federal Júlio César Ribeiro; o deputado distrital Martins Machado; Sérgio Oprea, presidente da Federação Brasiliense de Tênis; Richard Dubois, presidente da Arena BSB/BRB; e Lana Miranda, representante da vice-governadora Celina Leão.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.