A ucraniana Valeria Lukyanova, de 37 anos, conhecida como a “Barbie da vida real”, foi acusada de liderar uma seita e de incentivar seus seguidores a se envenenar. Com mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais, Lukyanova havia fechado um clube, chamado “Rex Deus”, que tinha assinatura de £13 ao mês (cerca de R$ 68), onde teria aconselhado os fãs a respirarem mercúrio e beberem um solvente utilizado em indústrias químicas.
Também conhecida como “Barbie da Ucrânia” ou “Barbie Ucraniana”, ela é investigada pela promotoria russa, mesmo sendo uma apoiadora do presidente Vladimir Putin. Lukyanova teria incentivado que seus seguidores bebessem terebintina, com o objetivo de “livrar” seus corpos de supostas certezas “parasitas”. Além disso, ela teria instigado seus seguidores a respirar mercúrio, alegando que isso despertaria “habilidades paranormais e memórias de vidas passadas”.
No clube, segundo relatos, as mulheres também teriam sido aconselhadas a fazer “tampões com alcatrão e óleo essencial de toranja” para “reduzir o tamanho de seus órgãos sexuais”. Sobre sua aparência, a “Barbie da Ucrânia” diz que é resultado do “respiratorianismo”, estilo de vida que ela diz adotar baseado na sobrevivência apenas com “microalimentos cósmicos”, como ar e luz.
O clube “Rex Deus” foi fechado nesta semana. Nas redes sociais, Valeria Lukyanova explicou: “O Rex Deus ajudou milhares de pessoas a se encontrarem, a descobrirem sua missão, a aprenderem como o mundo funciona, a dominarem tecnologias quânticas e aplicá-las na vida diária”, escreve. “Fizemos muitas pesquisas em rejuvenescimento nos últimos anos […]. Essa informação não pode mais caber no antigo clube”, afirmou.
A “Barbie da Vida Real” também afirma ter experiências fora do corpo, que a levam a outros planetas e a faz se comunicar com seres extraterrestres. Apesar das polêmicas, Valeria Lukyanova continua a atrair atenção sobre suas práticas e mantém influência nas redes sociais.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.