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‘Baby Rena’: os rumos que a trama tomam

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‘Baby Rena’: os rumos que a trama tomam
Lula Mattos

‘Baby Rena’: os rumos que a trama tomam

Você, provavelmente, já ouviu falar dessa série, que está causando grande burburinho entre os espectadores da Netflix . ‘ Baby Rena’ é baseada em uma história real.

Richard Gadd, um comediante, garçom e aspirante a roteirista, retrata a si mesmo nos capítulos desta série. Ele cria e incorpora o personagem Danny Dunn, para narrar sua própria história, em formato de ficção dramática.

Tudo acontece quando ele conhece Martha (Jessica Gunning), uma mulher mais velha, aparentemente frágil, e a trata com distinção e carinho.

No decorrer dos capítulos, a trama vai tomando outros rumos, adquirindo tons mais sombrios e pesados, e Martha revela sua outra face – a de uma “stalker” assustadora.

Danny Dunn recebe nada menos que 41.071 e-mails enviados por Martha, e é bombardeado com mais de 350 horas de mensagens de voz, 744 tweets e 106 páginas de cartas.

Confuso com a situação inesperada, Dunn vê-se acuado, inseguro, atônito, e passa a sentir remorsos, envolvido pelos sentimentos exacerbados da mulher frágil, que até há pouco desconhecia.

As emoções díspares, que agora o corróem por dentro, são comparáveis, só mesmo, às sentidas por alguém vítima da “síndrome de Estocolmo”.

O roteirista Richard Gadd escolheu uma forma de apresentar seu drama pessoal que me remeteu à mesma abordagem utilizada em “I May Destroy You”, série em que Micaela Coel ficcionaliza e protagoniza o estupro que sofreu na vida real. (Recomendo muito!).

É um formato infalível, que sempre impacta, principalmente pelo fato de o espectador ter consciência de que as histórias realmente aconteceram.

A série supera, em muito, tudo o que já se viu anteriormente sobre o tema “stalkers”, na TV. Gadd trata o assunto com cuidado, e exibe responsabilidade e ética. Acredita que casos de assédio e perseguição, no íntimo, revelam comportamentos de graves distúrbios mentais. Sua narrativa tenta preservar ao máximo, a identidade real das pessoas envolvidas na história.

‘Baby Rena’ alcançou quase 400% de aumento em sua audiência, após a primeira semana de exibição.

*Lula Mattos é arquiteta, mas sua paixão sempre foi o cinema. Possui formação em Crítica de Cinema e também fez cursos na área com Alberto Renault e Humberto Silva. É admiradora do chamado “cinema de autor”, mas faz sugestões e produz conteúdo que abrange todos os gêneros, sempre inserindo um olhar pessoal em suas críticas e resenhas

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Fonte: Nacional

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Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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