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Aviões ficam próximos e quase colidem no ar; veja vídeo

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Aviões quase bateram e causaram um acidente

Na última segunda-feira (8), um episódio tenso envolvendo dois aviões próximos foi registrado nas proximidades do Aeroporto Internacional Syracuse Hancock, em Nova York, nos Estados Unidos.

Segundo informações do canal local WABC, um avião da Delta Connection estava decolando enquanto uma aeronave da American Eagle se preparava para pousar na mesma pista.

O incidente ocorreu por volta das 11h50 e foi monitorado pela Administração Federal de Aviação (FAA).

“Um controlador de tráfego aéreo instruiu o PSA Airlines 5511 a dar a volta no Aeroporto Internacional Syracuse Hancock para manter distância de uma aeronave que estava partindo na mesma pista”, relatou um porta-voz da FAA à Fox News Digital, para jornais locais.

Imagens captadas por uma câmera da polícia mostraram o momento crítico, e o vídeo rapidamente viralizou na mídia dos Estados Unidos.

De acordo com o FlightRadar24, as aeronaves estavam entre 700 a 1.000 pés de distância vertical uma da outra. A FAA está investigando o incidente e destacou que, por pouco, não ocorreu um acidente.

As autoridades ainda não determinaram a proximidade horizontal exata entre os aviões durante o incidente.

Confira o vídeo abaixo:

Perigos de aviões estarem próximos

A proximidade perigosa entre aviões, conhecida como “near miss” ou quase colisão, representa um sério risco à segurança aérea. Os principais perigos incluem o risco iminente de colisão durante fases críticas de voo, como decolagem, pouso ou manobras de aproximação.

Quando a distância vertical não é mantida conforme os padrões de segurança, há o perigo de uma das aeronaves subir ou descer para a mesma altitude da outra. Isso pode forçar os pilotos a realizar manobras evasivas arriscadas para evitar a colisão, comprometendo a estabilidade da aeronave.

Controladores de tráfego aéreo frequentemente precisam desviar uma ou ambas as aeronaves de suas rotas planejadas para garantir a segurança, o que pode causar atrasos e impactar a operação aérea.

Incidentes de proximidade perigosa também podem causar estresse significativo nos pilotos e impacto psicológico nos passageiros e na comunidade aeronáutica.

Para mitigar esses perigos, é importante que os controladores de tráfego aéreo e pilotos sigam rigorosamente os procedimentos de separação de tráfego aéreo e mantenham comunicação clara e eficaz durante todo o voo.

O avião, um WP-3 Orion, usado pela agência para coletar informações sobre tempestades tropicais, ciclones e furacões e, assim, transmitir os dados para agências de meteorologia. Reprodução: Flipar
Imagens feitas do espaço mostram o olho do furacão Beryl, que foi ganhando força e atingiu a categoria 5, a maior na escala. Reprodução: Flipar
Após o furacão tocar o solo, pelo menos seis pessoas morreram, em São Vicente e Granadinas, na Venezuela e em Granada, ambos países no sudeste do Caribe. Reprodução: Flipar
Meteorologistas da Universidade Estadual do Colorado previram recentemente que, ao longo de 2024, haverá uma temporada de furacões no Atlântico “extremamente ativa”, com mais de 20 tempestades. Pelo menos cinco com ventos acima de 178 km/h. Reprodução: Flipar
Em 2023, houve 20 tempestades, o quarto maior número desde 1950. Foram 7 furacões, sendo três de grande impacto. O pior deles, Idalia, destruiu a costa oeste da Flórida, causando inundações e deixando meio milhão de pessoas sem energia. Duas pessoas morreram. Reprodução: Flipar
Às vezes, um furacão é muito intenso, mas o número de mortes não é tão alto quanto o de outro, com menor velocidade. Tudo depende de fatores como o alcance das inundações, os sistemas de proteção dos imóveis e a emissão de alertas pelas autoridades. Reprodução: Flipar
Tempestades tropicais são classificadas de diferentes formas, segundo a BBC Brasil. O nome varia de acordo com a região. No norte do Oceano Atlântico e nordeste do Pacífico, são chamadas de furacões. No noroeste do Pacífico, tufões. No Pacífico Sul e Oceano Índico, ciclones. Reprodução: Flipar
Os tornados duram apenas minutos enquanto os furacões podem levar dias. Tornados, mesmo breves, alcançam até 500 km/h, o dobro de um superfuracão. Além disso, tornados são vistos na totalidade. Já os furacões não são vistos por inteiro devido ao seu gigantismo. Reprodução: Flipar
Além disso, há a questão da velocidade dos ventos. Até 119 km/h é ciclone Reprodução: Flipar
Furacão Allen – Em agosto de 1980 chegou a sustentar por um minuto a velocidade recorde de 310 km/h. Este furacão atingiu o Caribe, México e sul do Texas. Deixou 269 mortos. Reprodução: Flipar
Furacão Andrew – Em 24/8/1992, provocou devastação na Flórida com ventos de 280 km/h. O mesmo furacão também causou danos nas Bahamas e na Luisiana. Deixou 65 mortos. Reprodução: Flipar
Irma – Foi o primeiro a manter ventos acima de 297 km/h por mais de 24 horas, em 5/9/2017. Passou pelo Caribe, Cuba e Flórida. Matou diretamente 52 pessoas Reprodução: Flipar
Calcutá – Em 11/10/1737, provocou ondas gigantes, de até 13 metros de altura, no rio Hooghly, no delta do sagrado rio Ganges, na Índia. O ciclone circulou por 300 quilômetros no continente antes de se dissipar. Cerca de 350 mil pessoas morreram. Reprodução: Flipar
San Calixto – Em 9/10/1780, passou por Barbados, no Caribe, a mais de 320 km/h e deixou 4.500 mortos. O mesmo furacão atingiu Martinica, Santa Lúcia, Porto Rico e República Dominicana. Ao todo, foram cerca de 27 mil mortos. Reprodução: Flipar
Haiphong – Em outubro de 1881, causou destruição no cidade de Haiphong, no Vietnã, ao longo do litoral. Cerca de 300 mil pessoas morreram. Reprodução: Flipar
Mitch – Em 26/10/1998, atingiu seu auge, com ventos de 285 km/h. Durante duas semanas ele percorreu países da América Central, México e a Flórida. Deixou cerca de 18 mil mortos. Reprodução: Flipar
Maria – Em 16/9/2017, atingiu Porto Rico, transformando ruas em depósitos de destroços, danificando edifícios e cortando a energia elétrica de cidades.. A destruição material chegou a um prejuízo de 90 bilhões de dólares. Cerca de 3 mil pessoas morreram. Reprodução: Flipar
Nargis – Em 27/4/2008, percorreu países da Ásia. Causou devastação ao longo do delta do rio Irauádi, em Mianmar, uma das áreas mais densamente povoadas do mundo. O governo mianmarense declarou cinco regiões como áreas de desastre.. Cerca de140 mil pessoas morreram. Reprodução: Flipar
Galveston – Em 2/9/1900, teve ventos de até 251 km/h, na pequena cidade de Galveston, no Texas (EUA), perto do Golfo do México. Dos 38 mil habitantes, cerca de 12 mil morreram: quase 1/3. Décadas depois o local voltaria a ser atingido por furacões (em 1983 e 2008). Reprodução: Flipar
Furacão do Dia do Trabalho – Em 2/9/1935, um furacão atingiu a costa americana no feriado do Dia do Trabalho. Causou destruição na Flórida e deixou cerca de 600 mortos. Reprodução: Flipar
Bhola – Em 12/11/1970, causou inundação de muitas ilhas de pouca altitude do Delta do Rio Ganges, em Bangladesh. Matou entre 300 mil e 500 mil pessoas. Não houve número exato. Reprodução: Flipar
Nina – Em 2/8/1975, chegou a 185 km/h, provocando o colapso das barragens de Banqiao e Shimantan, na China, e causando inundações e destruição, principalmente, na cidade de Hualien. Cerca de 230 mil pessoas morreram Reprodução: Flipar
Katrina – Em 28/8/2005, o furacão que havia se formado no dia 23, atingiu seu pico. Os ventos de 280 km causaram devastação em Nova Orleans, EUA. Mais de um milhão de pessoas haviam sido evacuadas, pois houve alerta. Mas muitas insistiram em ficar em casa. Cerca de 1.800 morreram. Reprodução: Flipar
No Atlântico, a época de furacões ocorre entre 1º de junho e 30 de novembro. Época de muita preocupação nas regiões que costumam ficar no caminho das fortes tempestades tropicais. Reprodução: Flipar

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Fonte: Internacional

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