Um avião da companhia aérea Japan Airlines com 379 passageiros a bordo foi evacuado após pegar fogo no aeroporto de Haneda, em Tóquio, na manhã desta terça-feira (2).
A informação foi divulgada pela emissora pública NHK, a qual apontou que a aeronave, proveniente do aeroporto Shin-Chitose, em Hokkaido, colidiu com um avião da Guarda Costeira.
Cinco pessoas morreram e outras 17 estão feridas, de acordo com a CNN Internacional.
Todos os 379 passageiros foram retirados do local. Já as pessoas presentes na aeronave da Guarda Costeira eram seis, sendo que o piloto conseguiu escapar e cinco morreram. Imagens divulgadas pelo canal mostram o momento exato em que chamas saem das janelas da aeronave comercial.
Por sua vez, o avião militar estava na pista para decolar rumo à base militar de Niigata, na costa oeste do país, e transportava ajuda humanitária para auxiliar civis afetados pelo terremoto que atingiu a região no dia 1º de janeiro, deixando 48 mortos.
Ontem (1º), a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, inclusive, afirmou que seu país “está ao lado do povo japonês neste momento difícil” e expressou suas “condolências ao primeiro-ministro Kishida pelas vítimas do terremoto”.
“Estamos prontos para fornecer ao Japão toda a ajuda e apoio necessário”, declarou ela.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.