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Autoexame é importante para identificar mudanças em pintas e melanomas

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Autoexame é importante para identificar mudanças em pintas e melanomas
Redação EdiCase

Autoexame é importante para identificar mudanças em pintas e melanomas

No dia 8 de abril é celebrado o ‘Dia Mundial da Luta Contra o Câncer’. A data serve para conscientizar a população sobre os cuidados e prevenção com a doença, principalmente ao que se refere ao melanoma, pois, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), esse tipo de tumor é responsável pela morte de mais de 55 mil pessoas por ano.

Segundo informações do Ministério da Saúde, o melanoma representa cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no Brasil, por isso que você deve ficar atento aos sinais que aparecem no seu corpo. “Embora a principal causa do melanoma seja genética, a exposição solar também influencia no aparecimento da doença — principalmente com os elevados índices de radiação que atingem níveis considerados potencialmente cancerígenos, onde ocorre exposição à radiação UVA/UVB E IR (infravermelho)”, diz o dermatologista Dr. Renato Soriani, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Pessoas que devem fazer o autoexame

O dermatologista explica que o autoexame deve ser realizado principalmente nas pessoas de pele clara, aquelas que possuem antecedentes familiares de câncer de pele , têm mais de 50 pintas, tomaram muito sol antes dos trinta anos e sofreram queimaduras. A indicação também vale para as pessoas que já retiraram pintas com diagnóstico de atípicas.

Formas de realizar o autoexame

Segundo o médico, realizar o autoexame regularmente é essencial para perceber as mudanças com antecedência. “O ideal é realizar o autoexame com certa regularidade, uma vez por mês, na frente do espelho e de preferência com luz natural, para verificar o surgimento de alguma mancha, relevo ou ferida que não cicatriza”, indica o Dr. Renato Soriani, que recomenda:

  • Examinar o rosto, principalmente o nariz, lábios, boca e orelhas;
  • Para facilitar o exame do couro cabeludo, separar os fios com um pente ou usar o secador para melhor visibilidade. Se houver necessidade, pedir ajuda a alguém;
  • Prestar atenção nas mãos, também entre os dedos;
  • Ficar atento aos braços, às axilas, aos antebraços e aos cotovelos;
  • Focar no pescoço, peito e tórax. As mulheres também devem levantar os seios para prestar atenção aos sinais onde fica o sutiã;
  • Olhar também a nuca e por trás das orelhas;
  • De costas para um espelho de corpo inteiro, usar outro para olhar com atenção os ombros, as costas, nádegas e pernas;
  • Sentar, olhar a parte interna das coxas, bem como a área genital;
  • Sentar, olhar os tornozelos, o espaço entre os dedos, bem como a sola dos pés.

Este tipo de cuidado de rotina promove consciência e aguça o olhar sobre as lesões, aumentando a percepção no caso de mudança ou crescimento. O passo seguinte, ou mesmo em caso de dúvida, é visitar o dermatologista.

Importância do autoexame

Além de prevenir o surgimento do melanoma, o autoexame, por ser uma avaliação em que o paciente começa a detectar precocemente lesões que apresentam sinais e sintomas diferentes dos habituais ou que estão crescendo, proporciona visitas precoces ao dermatologista que decidirá sobre o tratamento terapêutico em questão com chances maiores de cura.

“Outra lesão que hoje é bastante comum, principalmente após a quinta e sexta década de vida, são os carcinomas, tanto provenientes da camada basal como da camada espinhosa da epiderme, que quando diagnosticados também com rapidez trazem 100% de cura ao paciente”, diz o dermatologista.

Sinais que indicam lesões graves

Para identificar esse tipo de caso, normalmente é usada a regra do ABCDE (área, borda, cor, diâmetro e evolução) sobre pintas com pigmentação. “Avaliamos área em que está localizada, as bordas identificando irregularidade, observamos a presença ou não de várias cores compondo esta lesão e observamos se apresenta diâmetro acima de 6 mm e se está em evolução (crescimento) em comparação ao último exame”, argumenta o Dr. Renato.

É importante estar atento a outros sintomas que possam aparecer. “Quanto aos sinais clínicos, qualquer lesão que coce, doa ou sangre e que aumente de tamanho com rapidez ou apresente sensibilidade, precisa ser examinada por um dermatologista, que fará então uma dermatoscopia avaliando a necessidade da retirada cirúrgica”, afirma.

Consulte um especialista

A fotoexposição, ao longo dos anos, pode gerar lesões novas ou modificar aquelas que já existiam previamente na pele de qualquer pessoa. O melhor a fazer é sempre estar atento às pintas no corpo , realizando o autoexame, e indo com frequência ao dermatologista. “As chances de cura aumentam quando há detecção precoce da doença, segundo a SBD. Por isso, a realização do autoexame dermatológico é necessária”, finaliza o Dr. Renato Soriani.

Por Maria Claudia Amoroso

Fonte: Saúde

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SAÚDE

ALERTA NA SAÚDE:Estado de São Paulo confirma primeira morte por febre amarela em 2024

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A febre amarela é causada pelo vírus transmitido pela picada de um mosquito silvestre. Foto: Arquivo

Por g1 Campinas e Região

O estado de São Paulo confirmou a primeira morte por febre amarela em 2024. A vítima era um homem de 50 anos que morava no bairro Jaboticabal, em Águas de Lindóia (SP), e se deslocava pela região de Monte Sião (MG).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente manifestou os primeiros sintomas no dia 23 de março e morreu seis dias depois no Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP), onde permaneceu internado.

A hipótese de dengue ou outras arboviroses urbanas foi descartada, assim como as possibilidades de febre maculosa e hantavirose. A suspeita de febre amarela foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz no dia 13 de abril.

Ainda segundo a Prefeitura, o paciente trabalhava no Sul de Minas e trabalhava na cidade mineira, por isso, a suspeita é de que o caso tenha sido importado. A pasta destacou que a cidade não tem nenhum outro caso identificado até então.

Com a confirmação, a Secretaria de Estado da Saúde informou que vai intensificar as ações de vigilância em saúde e vacinação na região de Águas de Lindóia, “reforçando a importância da vacinação e conscientização sobre a imunização de rotina, não apenas em momento epidêmico ou pandêmico para evitar casos mais graves”.

 A vacina contra Febre Amarela faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do estado. Até o último dia 22 de abril, em todo o território estadual, a cobertura vacinal contra Febre Amarela é de 68,47%.

Para Regiane de Paula, coordenadora da Vigilância em Saúde, a vacina é imprescindível para quem irá viajar para o interior e outros estados. “A vacina da Febre Amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos, desta forma, quem for viajar para zona de mata, ir para acampamentos, trilhas, cachoeiras, é de suma importância a imunização o quanto antes”.

O que é a febre amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infectados. Ela possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.

Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti.

Os sintomas iniciais da febre amarela são:

  • febre
  • calafrios
  • dor de cabeça intensa
  • dores nas costas
  • dores no corpo em geral
  • náuseas e vômitos
  • fadiga e fraqueza

Em casos graves, a pessoa infectada por febre amarela pode desenvolver sintomas como:

  • febre alta
  • icterícia
  • hemorragia
  • eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer. Assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediata.

Tratamento

O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização deve permanecer em repouso. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito.

Vacinação

A vacina é a principal ferramenta de prevenção da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o imunizante para toda população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ela é administrada via subcutânea, está disponível durante todo o ano nas unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco, principalmente, para os indivíduos que são vacinados pela primeira vez. A vacinação para febre amarela é ofertada na rotina em todos municípios do país.

No entanto, o imunizante é contraindicado para os seguintes grupos:

  • Crianças menores de 9 meses de idade;
  • Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade;
  • Pessoas com alergia grave ao ovo;
  • Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350;
  • Pessoas em de tratamento com quimioterapia/radioterapia;
  • Pessoas portadoras de doenças autoimunes;
  • Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).

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