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Áustria encerra programa de ajuda a palestinos após ataques do Hamas

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Ataques do Hamas deixaram mortos, feridos e destruição em Israel
Reprodução / CNN Brasil – 09.10.2023

Ataques do Hamas deixaram mortos, feridos e destruição em Israel

O governo austríaco anunciou nesta segunda-feira (9) a suspensão de seu programa de ajuda ao desenvolvimento nos territórios palestinos, em reação à ofensiva do movimento islâmico Hamas contra Israel.

“Por enquanto, congelaremos todos os pagamentos austríacos da cooperação para o desenvolvimento”, no valor de cerca de 19 milhões de euros, informou o ministro das Relações Exteriores da Áustria, Alexander Schallenberg, em entrevista na rádio pública Ö1 .

O chefe da diplomacia austríaca explicou que seu país irá, portanto, “examinar e avaliar” todos os projetos que envolvem os territórios palestinos e outras medidas serão decididas “em colaboração com a União Europeia e os parceiros internacionais”.

“A escala do terror é tão terrível. É uma revolta tão grande que não podemos voltar à normalidade como se nada tivesse acontecido”, acrescentou.

Schallenberg anunciou também a convocação do embaixador iraniano na sede do ministério para protestar contra as “reações abomináveis”, tendo em vista que o Irã foi um dos primeiros países a apoiar o ataque massivo e surpresa lançado pelo Hamas no último sábado (7) contra o território israelense.

No último domingo, a ministra de Desenvolvimento da Alemanha, Svenja Schulze, também já havia divulgado que o governo estuda a possibilidade de rever seus compromissos com os palestinos e, por sua vez, lançar outros projetos com Israel na tentativa de melhorar a situação e a segurança na região.

De acordo com a ministra alemã, a ajuda de cerca de 250 milhões de euros era destinada para o financiamento de planos de saúde, saneamento, abastecimento de água, segurança alimentar, além de criação de empregos.

“O governo sempre teve o cuidado de verificar se o dinheiro era usado apenas para fins pacíficos. Mas estes ataques contra Israel marcam uma fratura terrível. Agora iremos rever todo o nosso compromisso com os territórios palestinos”, explicou Schulze, enquanto parlamentares conservadores da oposição apelaram pela suspensão do financiamento.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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