Connect with us

BRASIL

Aumenta em São Paulo número de mortes provocadas por policiais

Publicado

em

De janeiro a abril deste ano, agentes policiais em serviço e de folga que compõem as forças de segurança do estado de São Paulo foram responsáveis pela morte de 151 pessoas. O total supera em 8,63% os registros do primeiro quadrimestre de 2022, quando houve 139 mortes.

Segundo levantamento publicado no Diário Oficial do estado no último dia 29, o que ocorreu com mais frequência foram mortes resultantes da ação de policiais militares em serviço, em um contexto de conflito. Em tais situações, houve 98 óbitos, número próximo do atingido em 2022, no mesmo período, quando 90 mortes foram comunicados oficialmente.

Agentes da Polícia Militar que estavam de folga também foram responsáveis por mortes no estado. O Diário Oficial do estado relaciona 37 casos ocorridos nessa circunstância, com aumento de 8,82% na comparação com o acumulado de 2022, que somou 34 casos.

O mês de abril também contribuiu para o aumento do número de mortes em situações de confronto com policiais civis, com três casos. Já são 12 episódios no acumulado deste ano, 33,3% a mais do que em 2022. Policiais civis de folga respondem ainda por quatro mortes neste ano, uma das quais ocorrida em abril.

Outro lado

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) diz que “a principal causa de morte não é a atuação policial, mas sim a opção do confronto realizada pelo infrator”. A pasta defende a separação das mortes ocorridas durante o expediente e nas folgas dos policiais, porque não seriam comparáveis.

“Durante o serviço os policiais estão atuando para proteger a população e a partir de chamados da população ou identificação de condutas criminosas. Ao contrário, de folga, na maior parte dos casos, o policial é surpreendido, pelos criminosos, em seu momento de lazer. Nos quatro primeiros meses, por exemplo, dos 41 infratores mortos em confronto com policiais de folga, 31 foram em situações nas quais os policiais foram vítimas e reagiram ao serem atacados atuando em sua defesa ou na defesa de sua família”, diz a nota.
“Bimestralmente uma comissão da letalidade se reúne para avaliar os dados, dentre os integrantes representantes da SSP, Ministério Público, Defensoria Pública, Instituto Sou da Paz, Núcleo de estudos da violência da USP [Universidade de São Paulo] e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Todos os casos são investigados, pelas polícias, encaminhados ao Ministério Público e julgados pela Justiça. Em ambas as situações os policiais são apoiados e passam pelo Programa de Acompanhamento e Apoio ao Policial Militar (PAAPM). Há ainda uma análise da Comissão de Mitigação de Riscos, programa institucional voltado à identificação de não conformidades técnico-operacionais”, acrescenta a secretaria.

*Colaborou Márcio Garoni, editor da TV Brasil em São Paulo

Fonte: EBC GERAL

Continue Lendo

BRASIL

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Publicado

em

Por

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

The post Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição first appeared on GPS Brasília – Portal de Notícias do DF .

Fonte: Nacional

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora