Na próxima quarta-feira (4), a Câmara Legislativa ( CLDF ) discute a ocupação cultural do Eixão, a partir das 18h, no plenário da Casa. Aberto aos cidadãos, o evento é uma iniciativa do deputado distrital Fábio Felix (Psol). O encontro vai reunir representantes do governo e do setor cultural, ambulantes e trabalhadores do Eixão do Lazer.
No último domingo (1º), uma fiscalização promovida pela Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal) despertou críticas entre a população. As reclamações consolidaram-se em um abaixo-assinado , proposto por Félix, que defende a permanência de ambulantes e atrações culturais no Eixão do Lazer. Até o momento, mais de 7 mil pessoas assinaram o documento.
O governador Ibaneis Rocha (MDB) explicou em suas redes sociais que “o Eixão do Lazer é uma conquista da população de Brasília, não vai fechar, nem ninguém será impedido de promover as atrações culturais que se tornaram um patrimônio da capital”, comentou. Ele acrescentou que “a ação da DF Legal neste domingo (1º) atendeu reclamações de moradores próximos, tendo sido orientada apenas a organizar o comércio no local, que será mais funcional na medida em que possamos cadastrar e regularizar a atividade”.
Já o deputado Fábio Felix detalhou os objetivos da audiência. “O Eixão se tornou um grande polo cultural e gastronômico da cidade, uma ocupação legítima, pública e coletiva no coração de Brasília. O objetivo desse debate é dialogar com os setores do governo a fim de garantir que esse espaço permaneça como está consolidado, além de cobrar que não aconteçam novos episódios de repressão policial e truculência”.
Audiência Pública Ocupação Cultural do Eixão Data e horário: Quarta-feira, 4 de setembro, às 18h Local: Plenário da Câmara Legislativa do DF
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.