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POLÍTICA

Audiência debate segurança pública na região do Araguaia

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Debater a segurança pública e ouvir as demandas da região foram os objetivos da audiência pública realizada na noite da última sexta-feira (4), em Vila Rica (a 1.163 km de Cuiabá). Localizado próximo à divisa com o Pará, Vila Rica e região registraram um aumento na criminalidade com a chegada da agricultura e intensificação do tráfego de carga para escoamento da produção pelos portos do Norte. Recentemente, uma tentativa de assalto a banco em Confresa mobilizou chocou a região.

Entre as principais demandas apontadas pela população, a falta de efetivos chamou a atenção das autoridades como prioridade para melhorar a segurança pública na região. De acordo com o presidente do Conselho Municipal de Segurança da Vila Riva, Leonardo Borguesan, muitas municípios da região não possuem delegacia, o que aumenta a vulnerabilidade. “Aqui temos uma delegacia estruturada, as faltam profissionais do Corpo de Bombeiros por exemplo. Além disso, em outras cidades, como Alto da Boa Vista e Canabrava do Norte, não tem nem delegacia”.

Vereador de Vila Rica, Lázaro Gonçalves destacou que a cadeia pública da região é um dos setores que mais precisam de servidores, assim como a Politec (Polícia Técnica). “A cadeia de Vila Rica é uma das piores do estado com relação à defasagem de pessoas. Mas o maior clamor é com relação à Politec, que responde por 14 municípios e a logística dificulta o trabalho dos profissionais, que não são muitos e precisam se deslocar grandes distâncias para atender a região”.

Requerida pelos deputados Gilberto Cattani (PL) e Max Russi (PSB), a audiência pública também contou com a participação do deputado Dr. Eugênio (PSB), que é da região do Araguaia, e do deputado federal José Medeiros (PL).

Como encaminhamento, o deputado Gilberto Cattani destacou que será apresentado um relatório à Secretaria de Segurança e ao Governador requerendo mais recursos humanos para a região. “As forças de segurança receberam bastante investimento em equipamento, passaram por reforça na infraestrutura, mas faltam pessoas para trabalhar.  Vimos que aqui na região, algumas delegacias foram fechadas e agora não há pessoal para reativá-las”.

Dr. Eugênio falou sobre a importância da mobilização para atender as demandas da região. “Hoje a população pode apresentar suas demandas, se aproximar da Assembleia e até da Câmara, por intermédio do deputado José Medeiros, e vamos trabalhar para atender as reivindicações da população”.

O deputado federal José Medeiros destacou que a área da segurança é um desafio não só para o estado, como para o país. “Essa é uma região que, nos últimos cinco anos, passou por um verdadeira ebulição que trouxe prosperidade, mas que também atraiu a criminalidade, com presença de quadrilhas armadas, como vimos recentemente em Confresa. O estado precisa de um esforço conjunto para propiciar o policiamento da grande malha viária corta a região e também para viabilizar o policiamento rural”.

O representante do deputado Max Russi, João Fernandes, confirmou o compromisso do parlamento em buscar atender as demandas e trabalhar para sensibilizar o executivo para o envio de mais policiais para os municípios do Araguaia.

Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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