Jessica Gunning, atriz que vive a stalker de Bebê Rena , sucesso da Netflix , diz que não assiste entrevistas concedidas pela suposta mulher que inspirou a personagem Martha. Com a repercussão da série, Fiona Harvey foi à TV britânica para defender uma outra versão da história, em programa que foi ao ar no dia 9. Ao Radio Times, Jessica explicou que não vai assistir a entrevistas do tipo em respeito a Richard Gadd, ator e roteirista que criou a trama a partir de uma experiência da vida real.
“Eu e Richard temos uma conexão e estou muito preocupada com qualquer coisa que possa chateá-lo. Ele é um sobrevivente de agressão sexual e foi perseguido, e acho que qualquer busca pelas pessoas reais [da história] prejudicam isso um pouco”, disse a atriz inglesa.
Ela ressaltou que Gadd já havia dito que não queria que detetives da internet tentassem descobrir os rostos que inspiraram seus personagens. “Ele deliberadamente mudou as identidades por um motivo. Mas é claro que, nos dias de hoje, é inevitável, especialmente com uma série tão grande, que as pessoas fiquem intrigadas”, acrescentou Jessica.
A atriz ainda disse que Gadd foi corajoso em mostrar tudo na série, inclusive os erros cometidos por ele ao viver a situação. “Sou sempre ferozmente protetora com ele e quero ter certeza de que nada disso o perturbe, de verdade, então tento ficar longe dessas coisas”, concluiu a intérprete de Martha. Na entrevista, falou também da experiência de viver a personagem e admitiu que foi mental e fisicamente desgastante.
A série se tornou uma das mais vistas da Netflix, globalmente, ultrapassando 11 milhões de visualizações na plataforma de streaming. A trama trouxe à tona o debate sobre stalking, indústria do entretenimento e violência sexual.
A entrevista da suposta Martha da vida real
No dia 9 de maio, a advogada escocesa Fiona Harvey, de 58 anos, concedeu uma entrevista ao programa britânico Uncensored, apresentado por Piers Morgan. O objetivo era “esclarecer as coisas” depois que os fãs de Bebê Rena a encontraram nas redes sociais, ao comparar publicações mostradas na série com as que ela mesma fez na internet.
Na entrevista, que já acumula mais de 12 milhões de visualizações no YouTube, Fiona nega ter qualquer condenação criminal e ameaçou processar a Netflix.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.