As próximas denúncias serão analisadas em plenário virtual.
A maior parte das pessoas que foram denunciadas pela PGR, isto é, 1.150, foram as presas no Quartel-General do Exército, acusadas de incitar as manifestações nos prédios dos Três Poderes, no dia 9 de janeiro. Desse total, 1.014 se tornaram réus. Elas foram denunciadas por incitação ao crime, além de associação criminosa.
Outras 239 foram presas em flagrante na Praça dos Três Poderes, denunciadas como executoras dos atos em si. Dessas, 231 já se tornaram rés. Elas responderão por associação criminosa armada, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado dano qualificado, e deterioração de patrimônio tombado.
Uma delas também foi denunciada por suposta omissão de agente público — o que ainda não foi analisado.
A denúncia significa apenas o começo da ação penal. Agora, as autoridades vão colher provas e depoimentos de testemunhas e, depois, será julgado se os réus serão absolvidos ou condenados.
Nos casos que já foram analisados, somente os ministros André Mendonça e Nunes Marques apresentaram divergências das opiniões dos demais magistrados. Ambos votaram para rejeitar as denúncias contra os suspeitos de incitação.
Já em relação aos denunciados por executar, Mendonça votou para receber as denúncias por completo, mas Nunes Marques defendeu receber apenas em três crimes.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.