A sindicância do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) sobre os ataques aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro, indicou que a falha na comunicação foi um dos fatores que prejudicaram a tomada de ação contra os manifestantes. A sindicância também pediu abertura de uma investigação interna contra dois militares.
A investigação administrativa interna do GSI começou em 31 de janeiro e foi finalizada em 6 de junho. Nisso, a sindicância concluiu que as deficiências no fluxo e na qualidade de informações de inteligência “constituíram fator determinante para o dimensionamento insuficiente das equipes de segurança presentes no Palácio do Planalto”.
Conforme o documento, o GSI não foi alertado sobre a dimensão dos atos golpistas, informou o g1 . Também não houve o envio de nenhum informe oficial. Além disso, o aplicativo da Abin, o Radar, que poderia ter sido usado para repassar informações de inteligência com segurança, não estava funcionando desde o ano passado.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.