A situação começou a ficar descontrolada após o fim da passeata que recordou Nael, falecido na última terça-feira (27) durante uma abordagem policial em Nanterre, nos arredores da capital Paris. O evento recebeu por volta de seis mil pessoas.
A mãe do adolescente morto chegou a subir em cima de um caminhão e acenou para a multidão.
Ela vestia uma camiseta branca que pedia justiça pelo filho.
O ministro do Interior do país, Gérald Darmanin, confirmou que pelo menos 40 mil agentes foram mobilizados em toda a França para tentar conter os distúrbios provocados pela morte do rapaz.
O agente que efetuou o disparo está detido sob a acusação de homicídio culposo. Um promotor informou que o policial atirou em Nael para tentar evitar uma perseguição de carro, já que ele reagiu às ordens de parada.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.