Os atletas bolsistas do projeto Olimpus MT, Érika Zoaga e Arthur Silva, chegaram a Paris para competir nos Jogos Paralímpicos, que serão realizados de 28 de agosto a 8 de setembro. Eles disputam as provas de judô paralímpico na categoria J1 (cego total), que serão realizadas entre os dias 05 a 07 de setembro.
Ambos podem receber o Prêmio Olímpico da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) de R$ 30 mil, que é concedido pela convocação para as Paralimpíadas. Caso conquistem medalhas, o prêmio pode chegar a R$ 100 mil.
Érika Zoaga, de 36 anos, da Associação Rondonopolitana de Deficientes Visuais (ARDV), destaca a emoção de participar de sua primeira Paralimpíada.
“Estou muito feliz por realizar um sonho ao disputar os Jogos Paralímpicos. Representar o meu país e meu Estado é uma honra imensa. Espero representar da melhor forma possível e dar o meu melhor em cada combate”, afirmou Érika.
Arthur Silva, de 33 anos, atleta do Instituto dos Cegos do Estado de Mato Grosso (ICEMAT), também é destaque na delegação. Assim como Érika, o esportista conquistou sua vaga na equipe da Seleção Brasileira de Judô após uma temporada de Grand Prix (GPs) pelo mundo, acumulando vitórias importantes nas competições. Esses torneios contribuíram para seu ranking mundial, essencial para a classificação para os Jogos Paralímpicos.
O secretário da Secel, David Moura, que tem uma ligação pessoal com o judô, destacou a importância da presença dos atletas bolsistas como um reflexo do apoio do Governo do Estado ao desenvolvimento do esporte paralímpico.
“O programa Olimpus MT tem como objetivo proporcionar o suporte necessário para que nossos atletas e paratletas cheguem aos dois maiores eventos esportivos do planeta. Desejo muito sucesso aos dois, sei que tanto a Érika, quanto o Arthur estão preparados para dar o melhor de si e representar nosso Estado e nosso Brasil da melhor maneira possível. Estamos confiantes de que eles vão trazer ainda mais orgulho para Mato Grosso. Vem medalha por aí!”, ressaltou o secretário.
O judô paralímpico é uma das modalidades mais vitoriosas para o Brasil nas Paralimpíadas, com um total de 25 medalhas conquistadas – cinco de ouro, nove de prata e 11 de bronze, conforme dados do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
Prêmio Olímpico
O Governo de Mato Grosso oferece prêmios como incentivo aos atletas, paratletas, atletas-guias e técnicos convocados para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
O Estado garante o pagamento de R$ 30 mil para cada atleta e paratleta de Mato Grosso classificado para as competições mundiais. Para os técnicos convocados, a premiação é de R$ 10 mil.
Já quem for medalhista olímpico recebe R$ 100 mil, conforme prevê o Prêmio Medalha Olímpica, independentemente se a medalha for de bronze, prata ou ouro. No caso de técnico medalhista, o prêmio é de R$ 30 mil.
Durante as Olímpiadas 2024, estiveram em Paris representando Mato Grosso as bolsistas do projeto Olimpus, Lissandra Campos (salto em distância) e Isadora Lopes (rugby feminino), além de Almir Júnior (salto triplo), Ana Sátila (canoagem shalom), Caroline Santos (taekwondo) e Yasmim Soares (rubgy feminino).
A meio-campista Ana Vitória, é a única mato-grossense, até o momento, a garantir a premiação de R$ 130 mil do Governo do Estado. Além da participação, a atleta faturou a medalha de prata junto com a seleção brasileira de futebol feminino.