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Atleta amputa dedo para competir em Paris; especialista explica cirurgia

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Atleta amputa dedo para competir em Paris
Emanuelly Fernandes

Atleta amputa dedo para competir em Paris

O jogador australiano de hóquei Matt Dawson, 30 anos, tomou uma decisão extrema ao optar pela amputação de parte do dedo anelar da mão direita para garantir sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris. Dawson, que integrou a equipe que conquistou a medalha de prata nos Jogos de Tóquio 2021, revelou sua decisão na última sexta-feira (19).

Após quebrar o dedo anelar, Dawson precisou escolher entre seguir a recomendação médica de engessar o dedo, o que resultaria em uma recuperação lenta, ou amputar a parte superior do membro, permitindo um retorno mais rápido às atividades. Optando pela amputação, o atleta comentou: “Eu tomei uma decisão bem informada com o cirurgião plástico na época, não apenas pela oportunidade de jogar em Paris, mas também para minha vida depois”.

O GPS|Brasília conversou com o médico Bruno Veronesi, especialista em mão e microcirurgia e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM ), para entender as implicações dessa decisão. Segundo Veronesi, o tratamento tradicional para uma fratura de falange envolve imobilização por três a quatro semanas ou, em alguns casos, cirurgia para realinhamento e fixação da fratura.

(Reprodução/Instagram)

“Não sabemos exatamente como foi a lesão do atleta em questão, o padrão da fratura, nem como estava o estado de partes moles que envolvem os ossos. Existem, sim, situações traumáticas que causam lesões graves dos tecidos, ósseo e de partes moles, em que a amputação é uma opção terapêutica com recuperação mais rápida e com perspectiva de boa funcionalidade da mão, especialmente quando a lesão ocorreu na porção mais distal (ponta) do dedo”, Veronesi explicou sobre a escolha de Dawson pela amputação.

O especialista também destacou que, dependendo da lesão e do dedo afetado, o prejuízo à funcionalidade da mão pode ser mínimo. “A depender do dedo lesado e nível da lesão, como na ponta do dedo anelar, o prejuízo à funcionalidade da mão pode ser muito pequeno”, destaca.

Como qualquer procedimento cirúrgico, a amputação de parte de um dedo não está isenta de riscos. “Existem riscos e possíveis complicações, como infecção e problemas de cicatrização das partes moles e pele. No caso de amputação de parte de um dedo, a depender de cada caso, pode haver perda de força e da destreza, redução da amplitude de movimentos das articulações remanescentes ou prejuízo à sensibilidade”, detalha Bruno Veronesi.

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Fonte: Nacional

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Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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