O ativista de direitos humanos Michel Platini decidiu agir judicialmente após ser alvo de acusações difamatórias feitas pela vereadora Priscila Costa , (PL), da Câmara Municipal de Fortaleza (CE).
Segundo Platini, a parlamentar associou seu apoio ao movimento Minha Criança Trans Existe com crimes de pedofilia e fetiche por crianças, o que motivou a abertura de um boletim de ocorrência na Polícia Civil (PCDF) e um pedido de indenização por danos morais na Justiça.
“Ela tentar liga a minha luta, a luta do movimento LGBT, ao fetiche de crianças e à pedofilia. Eu sempre combati a pedofilia e sempre defendi os direitos da criança e do adolescente. Por isso, eu não vou aceitar isso, Priscila Costa. E você vai responder criminalmente por toda essa mentira que você tem espalhado nas redes sociais. Isso que você está fazendo tem nome: é calúnia, é difamação e um monte de crime. E também é LGBTfobia. Você vai me encontrar nos tribunais. Vai encontrar a força do movimento LGBT nos tribunais”, disse Platini nas suas redes sociais.
No vídeo (veja abaixo), a vereadora afirmaa que a Parada LGBT não tem nada a ver com a comunidade gay, mas sim com interesses de pessoas com “fetiche em crianças”. De acordo com a parlamentar, o evento se tornou uma vitrine para exposição de crianças, “facilitando a ação de pedófilos”.
“A parada gay nada tem sobre gay. A parada LGBT nada tem a ver com interesses adultos de pessoas LGBT. Agora está claro que a tal parada, na verdade, atende a interesses daqueles que tem fetiche em crianças. A tal parada agora apresenta uma vitrine de crianças e cria um mobim de. É perfeito para pedófilos chamá-las de crianças trans, realizando assim quem sabe suas diabólicas fantasias. Crianças trans não existem”, afirmou a vereadora.
Por isso, Michel Platini afirmou que vai protocolar o pedido de indenização para que seja reparado os prejuízos. “Os fascistas, a gente olha de frente, combate e enfrenta. Crime é na cadeia, e a senhora vai responder por tudo que a senhora tem feito”, declarou Platini.
Até o momento da publicação desta reportagem, o gabinete da vereadora Priscila Costa não havia se posicionado sobre o caso. O GPS|Brasília aguarda uma manifestação oficial e irá atualizar o conteúdo assim que possível.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.