Um ataque a bomba durante uma missa católica no sul das Filipinas, na manhã deste domingo (3), deixou ao menos quatro mortos e 42 feridos.
Segundo as autoridades locais, o atentado ocorreu no ginásio da Universidade Estadual de Mindanao, na cidade de Marawi, que já foi palco de uma batalha entre forças governamentais e militantes ligados ao Estado Islâmico durante cinco meses em 2017.
A direção da universidade disse estar “profundamente entristecida e consternada” pela violência “insensata e horrível”, “que não tem lugar numa sociedade civilizada, e é particularmente repugnante numa instituição de ensino superior como esta”, diz o comunicado.
Em seguida, expressou solidariedade “à comunidade cristã e a todas as pessoas afetadas por esta tragédia”. Equipes de segurança foram reforçadas e enviadas ao campus e todas as atividades acadêmicas permanecerão suspensas.
Em uma declaração, o presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos.
, condenou o “insensato” atentado à bomba durante uma missa católica e o atribuiu a “terroristas estrangeiros”.
“Condeno nos termos mais fortes possíveis os atos insensatos e hediondos perpetrados por terroristas estrangeiros na Universidade Estadual de Mindanao e nas comunidades de Marawi na manhã deste domingo”, disse ele.
No Vaticano, o papa Francisco afirmou que está rezando pelas “vítimas do atentado” nas Filipinas. “Desejo assegurar a minha oração pelas vítimas do atentado ocorrido esta manhã nas Filipinas, onde uma bomba explodiu durante a missa”, afirmou ele em um apelo lido pelo monsenhor Paolo Braida.
“Estou próximo das famílias, do povo de Mindanao que já sofreu tanto”, acrescentou Francisco, que rezou o Angelus pelo segundo domingo consecutivo da sua residência, a Casa Santa Marta, em vez da janela do apartamento pontifício com vista para a Praça São Pedro.
O argentino de 86 anos não pôde fazer a oração pessoalmente porque ainda sente as consequências de uma bronquite infecciosa aguda.